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Tricolor quer confirmar boa fase no clássico

Notícia
Historico
Publicada em 6 de fevereiro de 2009 às 06:20 por Da Redação

De Daniel Dórea, do A Tarde

Um escorregão, a bola que sobra para Marquinhos e o carrinho de Marcone para evitar o gol certo do Vitória. A expulsão do companheiro e a derrota no Ba-Vi de Feira de Santana, por 3 a 0, pelo quadrangular final do Estadual do ano passado.

Tudo isso veio direto para a cabeça do zagueiro Alison, que não suportou a pressão. Recusou-se a dar entrevistas no dia seguinte e nunca mais foi o mesmo, dentro e fora de campo. Em 2009, ano novo, diretoria nova e técnico novo, Alison concentrou-se em recuperar a forma de 2007.

A julgar pelo desempenho no jogo de quarta-feira, 4, contra o Atlético, em que o tricolor fez 6 a 0 e Alison deixou duas bolas na rede, a boa fase está prestes a voltar, mas isso só vai acontecer se o rendimento for o mesmo no clássico, para apagar o ranço que ficou do último que ele disputou.

“Tudo que aconteceu me deixa a sensação de experiência, amadurecimento. Eu acredito que tudo tem um propósito e Deus fez aquilo comigo para eu amadurecer”, afirmou.

Apesar da confiança, ele admite que ainda lembra com tristeza daquele dia: “Realmente marcou, não tem como não marcar, mas eu tento encarar tudo isso de uma forma positiva. Estou pronto para não cometer os mesmos erros”.

Bastante envolvido com as questões do clube, Alison aponta a mudança de direção como principal motivo para ficar no Bahia e tentar reerguer a carreira. “Estamos passando por uma transição muito positiva. Os dirigentes que entraram estão tentando solucionar todos os problemas”, elogiou o zagueiro.

Para ele, o fato de o Esquadrão ter goleado e o Vitória perdido na última rodada não tem nenhuma importância. “Não muda nada. Em clássico, não há favorito. A gente vai pra lá com os pezinhos no chão, pois a motivação dos dois é igual e eles levam a vantagem de jogar em casa”, opinou.

Já o meia Hélton Luiz vê o massacre tricolor como um elemento diferencial para o Bahia. “Esse placar muda um pouco a situação em termos de confiança, que nós ganhamos muita. Todo mundo está vendo que a nossa equipe está em uma crescente, mas não, não existe favorito”, ponderou o meia, que deu três passes para gol na goleada.

Hélton jogou por três anos no Vitória, mas nas categorias de base. Atuações em clássicos só em Pernambuco, pelo Náutico, clube que defendeu contra Sport e Santa Cruz. “A rivalidade lá é parecida, mas a daqui é maior porque são só dois times grandes. O Estado fica dividido”.

O Bahia não fazia seis gols em uma partida desde 2005. Alison foi contratado em 2007, mas ainda é cauteloso ao responder se este é o melhor elenco que ele fez parte. “Com certeza, estamos no caminho certo para ser o melhor, mas não podemos jamais nos acomodar”, indicou.

Nesta quinta-feira, 5, os titulares fizeram treino regenerativo no Fazendão. Rubens Cardoso, com um incômodo na coxa, ficou de fora, mas não preocupa para o Ba-Vi. Marcelo espera resultados dos exames no seu joelho para saber se terá condições e Elton fez musculação. Marcone já está liberado e treinou com os reservas.

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