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Outplan diz a jornal que vai indenizar o Bahia

Notícia
Historico
Publicada em 27 de maio de 2009 às 00:53 por Da Redação

A Outplan FutebolCard prometeu pagar nesta quarta-feira, 27, ao Bahia pelos danos causados com a pane no sistema da empresa que retardou a impressão de ingressos antes da partida de sábado passado, contra o Ceará, em Pituaçu. O valor ainda não foi fixado.

Em consequência, os portões do estádio foram abertos ao público e um número de pessoas não quantificado assistiu de graça ao triunfo do tricolor por 1 a 0. A questão, agora, é chegar a um acordo quanto ao número de ‘penetras’ autorizados.

Nesta terça, 26, o diretor administrativo da empresa catarinense que opera com a bandeira da VisaNet, Rodrigo Calomeno, reuniu-se no Fazendão com o diretor financeiro Tiago Cintra, acenando com a estimativa de 700 a 800 torcedores que entraram sem pagar.

“Não houve acordo, mas vai haver”, disse Calomeno após o encontro. “Não queremos lesar ninguém. Vamos atrás de mais informações sobre estimativa de público e resolver a questão”.

O funcionário do Bahia, Klaus Dieter, alertou que além das pessoas que entraram sem pagar, o clube considera que também teve prejuízo com torcedores que desistiram de assistir à partida porque caminhava para o final do primeiro tempo, chovia e nada de ingresso nos guichês.

“Muita gente deve ter questionado se valia a pena assistir à metade do jogo”. Klauss lembrou que já ocorreram outros problemas semelhantes no próprio estádio e em postos de venda antes do Ba-Vi realizado em abril.

Causa

Segundo o empresário, a impossibilidade momentânea de imprimir ingressos em Pituaçu deveu-se a um problema no servidor central da empresa, que fica em São Paulo.

Contou que o sistema opera online e é dotado dispositivo antifraude para “proteger os clubes de evasão de renda. A questão não é só imprimir o bilhete. Há toda uma tecnologia por trás do que se chama simples impressão para evitar falsificação”.

Calomeno disse que, por questão de segurança, os postos de venda recebem carga moderada de ingressos e que a logística de reposição pode não ter trabalhado com agilidade. Mas defendeu a empresa de novas falhas. “Nós somos uma empresa credenciada pela Fifa. Atendemos ao Morumbi, Palestra Itália, Vila Belmiro, Engenhão. Foi a primeira vez que ocorreu esse tipo de problema conosco”, disse.

A Outplan foi contratada pela Sudesb – autarquia que administra Pituaçu – em regime de urgência para não atrasar a entrega do estádio para o Bahia sediar seus jogos na Série B. O contrato será encerrado em 30 de junho.

O superintendente da Sudesb, Bobô, disse que o Bahia tem toda razão em pedir ressarcimento. A Outplan, sediada em São José (SC), tem que pagar pela falha.

Para Bobô, subestimaram a torcida do Bahia, mesmo em dia de muita chuva, mas ficou claro que “a Outplan atua com transparência e confecciona ingressos na hora”. Ele também criticou o tricolor por não vir informando estimativa de público tanto à Outplan quanto à Sudesb.

A próxima empresa que vai operar o sistema de ingressos em Pituaçu será conhecida por intermédio de licitação. O edital já está sendo preparado.

O Bahia também reclama que paga à empresa R$ 1,70 para cada ingresso impresso. No ano passado, com a BWA, em Camaçari e Feira de Santana, o custo era de R$ 0,70, conforme informou Klaus Dieter.

A Tarde

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