Joãozinho parou de dar entrevista não por determinação de Paulo Carneiro. A decisão foi do próprio jogador. A versão foi apresentada pelo assessor de imprensa do Bahia, Jayme Brandão, em contato telefônico com o editor do ecbahia.com, José Carlos Júnior, na manhã desta quarta-feira.
Brandão disse que o atacante é que não quis mais falar para não gerar falsas expectativas na torcida. Já são 55 dias no clube e nada de mostrar a que veio.
O discurso do assessor desmente o jogador que, um dia antes, declarou ao site Bahia Notícias – “Pô rapaziada, vocês sabem que eu sou parceiro, mas o Paulo (Carneiro) me pediu pra não falar enquanto não estiver liberado para jogar.
Das duas uma. Ou Paulo Carneiro voltou atrás pelo desgaste provocado pela “lei da mordaça” e mandou o assessor jogar a responsabilidade no jogador. Ou Joãozinho usou o dirigente como escudo. Tudo para não ter que falar publicamente sobre o mistério que leva um atleta a demorar tanto tempo para estrear, mesmo já totalmente recuperado de um problema físico e treinando normalmente.
Só não resta dúvida sobre uma coisa – definitivamente, não estão falando a mesma língua no Bahia.
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