Vinte e dois jogadores em campo. Todos querendo marcar um gol para comemorar. Certo? Não. Ao menos neste sábado, a regra tem uma digníssima exceção. E ela atende pelo nome de Marcelo Ramos.
Maior artilheiro da história recente do Bahia e ídolo inconteste do clube, o jogador vai reencontrar a torcida tricolor neste sábado, mas do outro lado. Hoje Marcelo é o principal nome do Ipatinga, adversário da vez pela Série B.
O craque garante que, em respeito à torcida tricolor, não vai festejar se balançar as redes contra o Esquadrão. “Se eu fizer gol, não vou comemorar. É mais um respeito ao torcedor, porque o torcedor, a maior parte, queria que eu continuasse”, disse em entrevista ao repórter Herbem Gramacho, do jornal Correio.
Marcelo defendeu o Bahia na Segundona do ano passado e marcou sete gols. Esperava permanecer para 2009, mas a nova diretoria não quis. O atual gestor de futebol, Paulo Carneiro, preferia atletas mais novos.
Resultado? Ramos foi para o Santa Cruz, foi artilheiro do Pernambucano (18 gols) e, em três jogos pelo Ipatinga, já marcou dois. Enquanto isso, o artilheiro do Bahia no ano, Reinaldo Alagoano, fez 13 – sete a menos que Marcelo, sexto maior artilheiro da história tricolor, com 128 gols. Dá saudade jogar no Bahia, não esconde o eterno xodó.
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