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STJD e o América minimizam o fato

Notícia
Historico
Publicada em 30 de outubro de 2009 às 22:15 por Da Redação

De Daniel Dórea, no jornal A Tarde deste sábado:

“Chega em final de campeonato e só se fala sobre isso”. A frase é do procurador-geral do STJD, Paulo Schmitt, cansado de tanto dar entrevista sobre mala branca. O caso que chama mais atenção é o do Barueri, que teria recebido dinheiro do Cruzeiro para bater o Flamengo. Os jogadores Val Baiano e Renê, que deram entrevista confirmando o incentivo, foram afastados do grupo.

Especificamente sobre o problema do Bahia, Schmitt não queria falar no início. “Não estou investigando este caso”, afirmou. Mas, com um pouco de insistência e informado sobre a inusitada entrevista de Ruy Accioly, ele mudou de ideia. “Se alguém me mandar a gravação, vou abrir processo contra ele. Não pode sair falando essas coisas no ar. Tem que ter prova”.

O procurador deu palavra de conforto aos torcedores do Bahia, que imaginavam a possibilidade de pena de dois a quatro anos de suspensão para o clube. “Essa punição é para pessoas físicas. Com provas, vamos punir todos os envolvidos. Na próxima terça, será aberto um inquérito só para essa questão da mala branca”, revelou.

Mãos lavadas

Apesar de já ter tomado conhecimento do assunto, a diretoria do América de Natal assegura que não vai denunciar o Bahia ao STJD. “Não temos nada com isso”, sacramentou o presidente do clube, Zé Rocha.

O mandatário do Mecão concorda com a prática da mala branca e não quer abrir precedente. “Se o Bahia fez isso, não cometeu crime nenhum. Anormal seria se pagasse para o time fazer corpo mole, mas é um incentivo. O América não tem dinheiro para fazer isso, mas se o Bahia tem, faz muito bem”.

Outras personalidades do futebol também se posicionaram a favor da gratificação. “Falam que quem aceita premiação para vencer um jogo está perto de aceitar para perder. Não tem nada a ver uma coisa com a outra. O objetivo do futebol é vencer. Se alguém acha que deve fazer um incentivo, não vejo problema algum”, opinou o técnico Mano Menezes, do Corinthians.

O lateral-direito Jonathan, do Cruzeiro, contesta até a lei: “Eu avalio de uma forma normal. Por mais que o código brasileiro fale que não vale fazer isso, acho que é válido sim”..”

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