Ao lado de Tiaguinho, como chama o vice-presidente financeiro do Bahia, Tiago Cintra, o empresário Orlando da Hora estava na terça-feira, dia 1º, discutindo sobre renovações e distratos de jogadores com quem tem ligação.
Irritado com recentes declarações do superintendente Elizeu Godoy, aparentemente contra a ação de gente da sua categoria no Fazendão, Da Hora retrucou: Saiu matéria em um jornal, com uma foto minha com uma barriga enorme, em que ele dizia que o Bahia não precisava de mim. Nunca vi clube sobreviver, hoje em dia, sem empresário.
Orlando começou a ter grande espaço no tricolor desde que Paulo Carneiro foi nomeado diretor de futebol. Quando o ex-presidente do Vitória viajou de férias, o empresário montou grande parte do time de 2009 junto com o técnico Gallo.
Depois, Carneiro afastou alguns de seus atletas, eles romperam e o cartola o proibiu de entrar no Fazendão. Ao sair do Bahia, Carneiro apontou o principal erro da gestão Marcelo Guimarães Filho: ter dado liberdade demais a Orlando da Hora.
Com o afastamento do diretor, o empresário voltou ao cotidiano do clube, mas garante estar participando menos. No momento, ajuda, por exemplo, nas renovações de contrato do goleiro Marcelo e do zagueiro Nen.
Já conversei com ele [Orlando]. Não tenho nada contra, ele ajudar o Bahia. O que eu quis dizer é que empresário não vai mais escalar o time, como fazia na época de Paulo Carneiro. Será contactado quando precisarmos contratar um jogador do nosso interesse, explicou Elizeu.
Marcelo Filho completa: Da Hora tem nos ajudado no momento que precisamos. O que Elizeu quis colocar é que nenhum empresário deve ter autonomia e ele, realmente, era muito próximo a Paulo Carneiro.
O ex-jogador tem se esforçado para ter mais valor no clube, mas quem toca o Bahia na ausência de Marcelinho é Tiago Cintra. Elizeu tem ganhado experiência na área e em breve terá mais funções. O meu braço direito é Tiago. Ele é responsável pela parte financeira, que é o coração de uma empresa, disse o presidente, que negou a participação efetiva em contratações do observador Aldo França e do supervisor Roberto Passos.
Parceria – Em viagem a São Paulo, o presidente Marcelo Filho conversou com o grupo Sondas, que tem interesse em fazer parceria semelhante à da Traffic com o Vitória. Jogadores viriam emprestados para o Bahia, que, em troca, daria parcelas dos direitos de atletas das divisões de base. Por enquanto, nada está fechado.
A Tarde
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