O gramado do Estádio Roberto Santos, em Pituaçu, vai passar por um processo de recomposição do gramado, a partir de 1º de março. Um estudo realizado por empresa especializada em gramados de campos de futebol detectou a presença de duas pragas: paquinhas (Scapteriscus ssp) e lagartas (Spodoptera frugiperda).
Em reunião na última segunda-feira (22) entre os dirigentes da Superintendência dos Desportos da Bahia (Sudesb), Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre) e Federação Baiana de Futebol (FBF) ficou acertada a suspensão temporária das atividades em Pituaçu para após o BAVI do próximo domingo (28).
As paquinhas, insetos de hábito noturno, atuam debaixo da terra alimentando-se das raízes da grama, o que deixa o piso do campo fofo e irregular. As lagartas, por sua vez, estão consumindo a vegetação do campo, prejudicando parte do gramado.
A empresa Greenleaf Gramados tem vasta experiência em tratamento de campos com grama igual à de Pituaçu, como o Maracanã, por exemplo. O gramado é composto pela espécie Bermuda Tifton 419, utilizada em larga escala na maioria dos estádios de futebol do Brasil.
A previsão é que o tratamento no gramado dure até o final do mês de março. Nesse período haverá troca da grama que sofreu o ataque das pragas e regeneração das áreas. No período, o Bahia vai mandar seus jogos no estádio Antônio Carneiro, em Alagoinhas.
Assessoria da Sudesb (Adaptado)
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