De Daniel Dórea, no jornal A Tarde deste sábado:
`Campeonato Baiano é assim. Os jogos contra os times menores valem os mesmos três pontos,mas todo mundo só quer saber do clássico.
A estreia do tricolor, amanhã, às 16 horas, contra o Serrano, em Vitória da Conquista, é cercada de expectativas. A torcida já sonha em ver sua nova equipe agora na Série A jogando futebol para valer.
Porém, nada se compara à ansiedade para o primeiro Ba-Vi, que rola no dia 6 de fevereiro, no Barradão. Na quinta-feira, o lateral Ávine já botou um pouquinho de pimenta na rivalidade ao declarar que, na Toca, o Vitória não aguenta a pressão de jogar contra o maior inimigo. Ontem, o matador Jael pôs fogo de vez.
A gente não perde lá há quatro anos, né? Vai continuar assim, garantiu o centroavante, que encarna o espírito do torcedor mesmo sem nunca ter disputado um Baianão. Muito menos um clássico.
Os tricolores podem falar que as provocações começaram do lado rubro-negro. Viáfara disse que o Vitória continua mandando no futebol da Bahia, apesar de ter caído para a Série B. E o diretor Beto Silveira completou chamando o elenco do Esquadrão de time de juniores. Até o atacante Neto Baiano, que já foi embora, fez piada.
Só que as respostas estão vindo à altura. Jael mandou para o espaço as papas na língua: Estão falando demais. Vamos lá no Barradão pra calar a boquinha deles. O Cruel, honrando o apelido, ainda lembrou da música criada pela galera do Leão para atormentar os tricolores em 2010. Era aquela do Chiclete [Tun tá tá, tun tun tá rá rá, o Bahia é Série B e o Vitória é Série A]. Agora, vão ouvir muito essa ao contrário, previu.
Torres Gêmeas
Sobre a parceria com Souza, Jael se mostra bastante otimista. Vem dando certo nos treinos. Nós temos conversado muito e espero que possamos fazer muitos gols. A consequência disso só poderá ser o nosso título, projeta o artilheiro, que tem meta de 20 gols no Estadual.
Por outro lado, Souza estabelece como único objetivo a conquista dos títulos coletivos.
Perguntando sobre a dupla com Jael, ele citou a capa do jornal do dia 7 de janeiro: Já começaram a chamar de Torres Gêmeas, né? Isso é legal. Somos jogadores de estilos parecidos, altos e fortes, mas também gostamos de sair da área. Estamos nos entendendo.
No discurso e no papel, o Bahia passa mais confiança e sai na frente do rival. Falta a bola rolar e o futebol aprontar ou não suas surpresas.´
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