Com dois desfalques certos no time titular, ambos na contenção do meio-campo –e ainda sem ter certeza das voltas de Ávine e Carlos Alberto–, o técnico René Simões vai aguardar os próximos dias para definir o time do jogo contra o Cruzeiro, domingo, em Sete Lagoas.
“É uma semana de aguardar e torcer para que todos estejam bem. São muitas dúvidas”, iniciou em entrevista coletiva concedida no Fazendão, ainda sem ser avisado sobre o veto de Diones, machucado –Marcone, suspenso, é o outro problema entre os volantes da equoe.
“Vamos ter que quebrar um pouco a cabeça. O setor se encaixou com ele (Marcone), Fahel e o Diones, além de ser um jogador que vem evoluindo bastante, amadurecendo a cada dia. Mas, contra o Botafogo, foi forçado a parar jogada de maneira consciente que levaria o cartão”.
O Diones foi fazer um exame, mas não deve ser problema (se tornou). Outro que me surpreendeu foi o Titi que não treinou na sexta, pois levou um pisão no jogo contra o Avaí (quinta passada), porém também acredito que não vai ser problema”, acrescentou.
E completou: “O Ávine está se sentindo melhor, mas vamos aguardar e ter mais prudência. O Carlos Alberto treinou bem e moderado, esteve equilibrado, e vamos aguardar essa semana. Thiego já foi liberado para treinar. É torcer que ninguém sinta nada até o jogo”.
Um nome já garantido parece ser o do novato Fabinho, ex-Cruzeiro, embora ainda fora da forma física ideal. Mesmo vindo do Japão, sua regularização é esperada até sexta pela diretoria.
O Fabinho teve que ir a São Paulo para acertar a mudança da família. Vamos ver como ele vai estar fisicamente, como vai se comportar no treinamento, mas é um jogador que deve estar, acredito que esteja bem, pois vinha atuando. Agora, vamos aguardar a resposta do departamento médico, continuou o comandante.
“De uma coisa eu tenho certeza: precisamos jogar como no segundo tempo de domingo (contra o Botafogo), com muita velocidade, rapidez, determinação. Entramos muito lerdos, atrasados nas jogadas, perdendo divididas, e foi preciso que eu chutasse o balde no intervalo. Não dá para entrar devagar que o adversário entra por cima de você”, confidenciou.
O treinador ainda lamentou a perda do reserva Maranhão, contundido, apesar de não deixar de brincar com a “auto-lesão”. “Foi uma pena. O primeiro chute deu certo, mas, no segundo, o vento levou ele. Estava muito bem, entrou com muita velocidade, mas se excedeu, infelizmente”.
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