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CA explica lesões e prefere estreia em casa a gol

Notícia
Historico
Publicada em 15 de julho de 2011 às 18:56 por Da Redação

De volta à sala de imprensa do Fazendão, após preferir não falar enquanto não fosse retornar aos gramados, o meia Carlos Alberto será uma das quatro novidades do Bahia no jogo contra o Cruzeiro, domingo, em Sete Lagoas. Até agora, ele só disputou duas partidas no Brasileiro –a última há 20 dias. Justamente, os únicos triunfos tricolores no campeonato. Questionado sobre o motivo da ausência nas três rodadas seguintes, ele aproveitou para explicar a situação.

Na hora da pergunta, o repórter falou em “história da coxa, depois história do pé, depois história da panturrilha ou virilha, se não me engano”. O camisa 19 azul, vermelho e branco respondeu.

“Na verdade, não é como você falou. Não teve isso de história. São fatos, para ficar claro. Devido ao campo (do CT) ser um pouco duro, não só eu, como vários jogadores têm sofrido com essas limitações, e eu vinha me queixando já de algum tempo antes de ter me lesionado na coxa sobre as dores no púbis. No treino que já estava recuperado da coxa, aí veio uma dor mais intensa, mais aguda. Fiz o exame, e realmente constatou lá um edema. Mas a disposição para jogar e passar por cima dessas coisas é muito grande, até porque a gente não pode olhar pras dificuldades. O Bahia aqui, o pessoal, Paulo Angioni, René, está sempre vendo situações para melhorar as nossas condições de trabalho. Na medida em que tiver o campo novo, vai melhorar muito a qualidade e o entrosamento do grupo. Mas, nesse primeiro momento, o que temos é esse, temos que trabalhar nesse. Às vezes, acontece alguma coisa desse tipo, mas é ter paciência, que isso vai mudar” (o próprio treinador também vem tocando nesse assunto).

Quando indagado se estava mais preocupado em marcar pela primeira vez com a camisa azul, vermelha e branca ou finalmente estrear em casa, Carlos Alberto declarou:

“Cara, acho que fazer gol não tô tão preocupado, não. Queria sentir esse calor da galera, né, em Pituaçu… Pensei que já seria nesse jogo (Botafogo), mas não foi possível. Se eu conseguir ficar a temporada inteira sem fazer gol e a equipe indo bem, pra mim tá valendo, porque nunca entro em campo com esse anseio de querer fazer gol. Penso sempre em servir. A minha função, pra dar certo, eu tenho que me preocupar primeiro em servir os meus companheiros para as coisas andarem certo. Espero, logo, logo, estar presente em casa pra vibrar com essa galera enorme”.

Veja abaixo outras respostas do jogador:

HÉLDER OU CAMACHO?
“Lógico que quem decide isso é o René. O Diones é um jogador com característica mais de marcar, de dar esse combate, e o Camacho tem mais saída de bola e consegue achar a gente no meio dos espaços. Mas que bom que o Diones voltou e a escolha é do treinador, sem problema nenhum”.

COINCIDÊNCIA DELE COM OS TRIUNFOS
“A expectativa é sempre de fazer um bom jogo, mas eu prefiro a vitória do grupo. Sempre falo que o todo tem que estar na frente do eu. Espero ajudar e trazer essa sorte para o time, trazer esses três pontos para cá”.

FUNÇÃO E ELOGIOS DE RENÉ
“Eu procuro dar seguimento às jogadas que vêm de trás, para dar bons passes para os atacantes. Às vezes, numa jogada individual, a gente consegue desmontar um sistema defensivo, e acho que é importante essa confiança que o treinador dá, porque isso dá confiança ao jogador também”.

TRIDENTE OFENSIVO
“Olha, o Júnior e o Jobson são jogadores que se completam. Apesar de o Júnior ser grandão, ele tem uma boa técnica, se movimenta bem. Às vezes, sai até um pouquinho da área, a gente até pede para que não saia tanto, porque o Jobson já tem essa caracterísitca, e eu também. Então, a gente tem opções: às vezes jogar pelo alto com o Júnior ou explorar a velocidade do Jobson. Ele, com a bola no pé, dificulta muito a vida dos zagueiros. E eu tento ali, por trás, chegando, para dar essa consistência a eles”.

FANTASMA DA ZONA DE REBAIXAMENTO?
“Olha, independentemente de qualquer coisa, o Bahia tem que focar nele, tem que vencer os jogos, competir da maneira possível, para trazer os pontos e subir cada vez mais. Pressão a gente vai ter sempre. Jogador de futebol, só quando se aposentar, não vai ter pressão. Se não for por vocês, vai ser pelo torcedor, às vezes dos familiares, da comissão técnica. Treinamento serve pra isso”.

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