Cantando o jogo quase todo, mesmo quando o time passava sufoco no gramado, a torcida do Bahia deu mais um show nas arquibancadas nesta quinta-feira no peculiar estádio de São Januário, em São Cristovão, reduto de nordestinos no Rio de Janeiro.
Líderes geral de público no campeonato, os cerca de 500 tricolores só pararam mesmo na hora do gol de empate vascaíno, já depois dos 49 minutos do segundo tempo, acima do tempo anunciado pelo sempre árbitro-problema Sandro Meira Ricci (aquele do pênalti de Ronaldo contra o Cruzeiro na reta final do Nacional passado). Ali, admito, o sentimento reinante era de broxação total, com muitos estáticos, sem querer deixar o local para ir embora.
Antes, porém, a animação da galera já chamava atenção desde os arredores da arena. Confira em imagens, abaixo, um resumo do que rolou, com direito a uma das candidatas do Bahia para o concurso “Musa do Brasileirão-2011”, da Rede Globo:
Aliada da Força Jovem, maior torcida organizada do Vasco, a Bamor reuniu bastante gente e cantou alto ainda na rua, promovendo algumas respostas sempre saudáveis dos rivais
Dentro de um dos principais barzinhos em frente a “São Janu”, parecia estarmos nas cercanias de Pituaço. Cerveja gelada, baratas perto do banheiro (rs) e expectativa para o jogo
A máquina do celular é fuleira, mas dá pra ter uma ideia da visão que se tem logo após ser revistado e passar pelas catracas de acesso (ps: na entrada, tinha até ambulante vendendo bandeirão do Bahia… sem nem pechinchar, o preço rapidinho era derrubado de R$ 30 para a metade). As arquibancadas ficam dentro de um espaço bem maior, na verdade um clube do Vasco, inclusive com estacionamento interno para os sócios
Para se chegar ao lugar destinado à Nação azul, vemelha e branca, era possível observar não só uma capela, como até uma escolinha de ensino primário do clube cruzmaltino
De baixo, era mais ou menos esse o panorama da massa
Além de Binha de São Caetano, claro –e do bróder que também vai a todas as partidas fora de Salvador, mas confesso agora não lembrar o nome.. é o cara da túnica dourada, referente ao título de “Torcida de Ouro” recebido no final de 2010 pela CBF–, a postulante à musa Rianne Bahia marcava presença. Segundo ela, a viagem só foi mesmo para assistir ao duelo
Diferentemente do que ocorreu um mês atrás no Engenhão, frente ao Fluminense, a visão do campo para a torcida tricolor foi muito boa. Problema era para Renê, de onde é localizado o banco de reservas, atrás do gol do placar, conseguir se comunicar com os atletas em campo
Entre as inúmeras faixas, uma alfinetava os nordestinos que não torcem para os times da região. Houve até um maluco ali com uma bandeira do Santa Cruz
No final, apesar de o triunfo ter escapado entre nossos dedos, valeu a pena novamente prestigiar o Esquadrão longe da capital baiana. Dificuldade mesmo foi emprestar o telefone para Binha ligar para a família. “Jesus Cristo, Bahia campeão mundial”, ele repetia a todo instante. Ainda bem que a ligação não deu certo… Saudações tricolores –e, depois do Figueira em casa, haverá cobertura igual do embate contra o São Paulo, quinta que vem, no Morumbi
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