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Joel inventa, time é pífio e Bahia ainda pode cair

Notícia
Historico
Publicada em 20 de novembro de 2011 às 20:54 por Da Redação

A torcida, pra variar, fez a sua parte. E, novamente, com ingressos esgotados em Pituaçu, o Bahia decepcionou. E de maneira lamentável. Após entrar pessimamente escalado, com o técnico Joel Santana colocando o ex-jogador em atividade Jancarlos (afastado desde setembro) na vaga de Marcos, suspenso, e o limitado volante Hélder no lugar de Dodô, machucado, o Tricolor perdeu a sua principal arma, as laterais, e a equipe insiste em namorar com o rebaixamento. A distância para a degola é de apenas quatro pontos, faltando duas rodadas.

Joel ainda ressucitou Camacho, no posto de Fabinho, suspenso. E viu a noite de horrores ser “coroada” com apresentações abaixo da média de Souza, Júnior, Carlos Alberto, entre tantos outros. O texto abaixo é da Folha.com:

`O Palmeiras não saía de campo com uma vitória desde que havia batido o Ceará, no dia 22 de setembro. E foi justamente contra outra equipe do Nordeste que o time encerrou sua série negativa de dez partidas e, com o 2 a 0 sobre o Bahia na noite deste domingo, a equipe acabou de vez com a chance que ainda restava de cair para a Série B.

O time foi a 46 pontos, subiu para a 12ª posição e, de quebra, entrou na zona que leva à Copa Sul-Americana em 2012. Os baianos, por sua vez, seguem ameaçados. Com 42 pontos, estão em 15º lugar.

O Bahia ainda joga com Santos e Ceará, no jogo que pode valer a permanência na elite do futebol nacional.

As duas equipes entraram em campo separadas por um ponto e com os mesmos objetivos: sepultar de vez as chances do descenso e, se possível, entrar na zona de classificação para o torneio continental.

Os donos da casa entraram com problemas na sua escalação para a partida. Joel Santana não pôde contar com o lateral direito Marcos e o volante Fabinho, suspensos pelo terceiro cartão amarelo, e o lateral esquerdo Dodô, fora do campeonato devido a uma grave lesão no joelho.

Já Luiz Felipe Scolari apostava no retorno de Valdivia após três jogos de suspensão para encerrar um incômodo jejum: dez jogos sem vitória.

Mas o que se viu depois que a bola começou a rolar em Pituaçu foi a imensa falta de criatividade que ambas as equipes tinham.

O setor de meio de campo levavam ampla vantagem, e a forte marcação dos dois lados deixava o jogo truncado.

O Bahia sentiu muita dificuldade por causa da ausência dos seus laterais titulares. Equipe baseia seu jogo nas saídas rápidas pelas alas. Na direita, Jancarlos não atuava desde setembro e sentia falta de ritmo de jogo. Na esquerda, um volante, Hélder, estava longe de apresentar o mesmo rendimento do titular Dodô.

Ademais, outro jogador que não atuava há quase dois meses era o responsável por armar as jogadas da equipe no meio de campo: Carlos Alberto. Com o seu estilo inconfundível, o meia prendia a bola em demasia, facilitando o trabalho da retaguarda paulista.

O Palmeiras, por sua vez, ficou fechado na defesa à espera de um contra-ataque. Ou de uma bola parada, a principal jogada ofensiva no torneio.

Luan era o único com lucidez em campo com a camisa verde. Mas, sozinho, não conseguia levar a equipe ao ataque.

E foi na sua principal arma, que a equipe abriu o placar. Marcos Assunção cobrou escanteio, Luan cabeceou na trave e, no rebote, Ricardo Bueno testou. Palmeiras 1 x 0 Bahia aos 20min.

O que se viu depois do gol dos visitantes foi o aumento das bolas alçadas na área do Palmeiras. Com a vantagem no placar, os comandados de Luiz Felipe Scolari se retraíram ainda mais.

Para a segunda etapa, Joel resolveu mudar sua equipe. Tentando dar mais poder de fogo ao seu ataque, tirou camacho e colocou Júnior. Mas a insistência em centralizar as jogadas fez com que os donos da equipe continuassem sem ameaçar.

Mas se a bola parada ofensiva é a grande fonte de gols do Palmeiras, o mesmo vale para os adversários da equipe paulista. E foi assim que o Bahia levava perigo. Deola falhou no início da etapa final e quase sofreu o empate.

Só foi Valdivia aparecer, que a partida mudou de rumo. Primeiro o camisa 10 chutou no ângulo, obrigando Marcelo Lomba a fazer ótima defesa. Depois deu lindo passe para Gerley marcar, mas o lateral foi parado pelo arqueiro baiano.

Para dar mais velocidade ao Bahia, Joel sacou Carlos Alberto, vaiado pela torcida, para a entrada de Nikão.

Scolari fez o caminho inverso. Tirou Patrik e promoveu a entrada de João Vitor.
Joel resolveu fortalecer o seu lado esquerdo. Maranhão entrou para fazer dupla com Nikão e forçar as jogadas em cima de Cicinho. Mas a ideia, apesar de ser boa, não funcionava.

O Palmeiras foi perdendo o gás. Deixou de atacar, mas seguia bloqueando bem as laterais e a entrada da sua área.

No desespero, o Bahia perdeu completamente a sua organização dentro de campo. E na tentativa de empatar, dava chutões para o ataque, ao invés de buscar o gol através da troca de passes.

No fim do jogo, o castigo. Marcos Assunção cobrou falta com perfeição e definiu o placar. Palmeiras 2 a 0.´

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