Antes mesmo da entrevista coletiva convocada por ele próprio para as 15 horas desta quarta-feira, o presidente Marcelo Guimarães Filho participou de um jantar promovido pela rádio Itapoan FM na noite desta terça, que também contou com o mandatário do arquirrival, numa churrascaria da orla de Salvador, e comentou alguns assuntos de interesse do torcedor do Bahia.
A maior novidade é o interesse no retorno do zagueiro Paulo Miranda, que disputou o Brasileirão do ano passado pelo Tricolor e desde janeiro está no São Paulo, onde vive mau momento.
O beque chegou a ser afastado pela diretoria paulista, que interferiu em decisão do técnico Emerson Leão, gerando grande polêmica no Morumbi.
Aproveitando a situação, MGF afirmou: “Paulo Miranda sempre nos interessou. Vamos fazer de tudo para tê-lo aqui no Campeonato Brasileiro, sim”.
“TROCA-TROCA”
Nos últimos dias, o radialista Zé Eduardo inventou o boato de que o Bahia poderia receber o atacante Índio, encostado no Barradão, se cedesse algum atleta. Ambas as diretorias negaram.
O assunto, contudo, rendeu uma “brincadeira” envolvendo outra possível negociação do tipo entre os clubes. O nome do lateral esquerdo Ávine, machucado durante toda a temporada 2012, acabou sendo citado e Guimarães Filho declarou: “Só trocaria se fosse por Gabriel Paulista (zagueiro), Uelliton (volante) e mais um troco”, disse aos risos.
O rubro-negro Alexi Portela, então, respondeu: “É brincadeira, né, não dá. O Gabriel, para mim, vai ser melhor do que o David Luiz (atualmente no Chelsea). Gosto de Ávine, sempre admirei ele, mas não é hora de falar de troca-troca, estamos focados na final”.
MAIS
Sobre uma possível saída do meia-atacante Lulinha, especulado na Portuguesa,em meio a uma transação corintiana, MGF afirmou: “Existe a cláusula contratual que permite a saída dele. O Bahia não arca com nada do atleta, é tudo pago pelo Corinthians. Mas eles ainda não nos procuraram para falar disso. Ele está muito bem aqui e acredito que não queira sair do Bahia”.
O presidente também falou a respeito do momento do meia-atacante Zé Roberto, dono do maior salário do elenco azul, vermelho e branco (R$ 200 mil mensais) e de futebol improdutivo até aqui. “Ele não está rendendo, e sabe que não está. Mas confio nele”.
O cartola acrescentou que a novela sobre a desapropriação da sede de praia, na Boca do Rio, que já rola desde 2009, tem novidades. “A coisa voltou a andar rápido. Houve uma reunião no Ministério Público e acredito que a venda está bem perto de sair”, disse.
Em 2011, a prefeitura falou em um valor na casa dos R$ 14 milhões pelo local.
O dirigente ainda citou as conversações para o Esquadrão mandar suas partidas na Arena Fonte Nova. “Acredito que a gente consiga fechar uma negociação até dezembro. Se o estádio abrir antes da Copa das Confederações (junho de 2013), o Bahia vai estar pronto para jogar lá”.
Já Alexi Portela, do Vitória, apresentou discurso diferente: “Essa decisão não será tomada por mim. Será uma discussão ampla com o conselho e a torcida. Hoje moramos em casa própria e temos que ter cuidado”. Melhor para a Nação Tricolor.
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