Os tira-teimas das TVs não deixaram nenhuma dúvida: Elias estava impedido no lance que abriu a contagem do primeiro triunfo do Bahia no Campeonato Brasileiro, no último domingo, por 2 a 1, em cima do Sport. Em entrevista ao repórter Daniel Dórea, no jornal A Tarde desta terça-feira, o atacante falou sobre o lance e disse que sua velocidade deixou o bandeirinha inebriado. Por isso, não conseguiu perceber uma irregularidade tão clara. Confira o todo o bate-papo:
Como foi marcar um gol logo na sua estreia pelo Bahia?
Foi um momento muito especial. No sábado tava pensando sobre como ia ser esse primeiro contato com a torcida e, graças a Deus, entrei com o pé direito.
Fale mais sobre esse encontro com a torcida.
Fiquei impressionado. No início, achei que não iam me apoiar, pois logo no começo errei dois passes. Tava meio fora de ritmo. Mas aí depois os companheiros me deram força e fui começando a melhorar. Foi muito bom ouvir a galera gritando meu nome na hora do gol. Tô arrepiado até agora.
E o dia seguinte, como foi? Aproveitou a folga?
Fiquei em casa mesmo. Nem fui ainda à praia aqui em Salvador. Tô sozinho, na espera por visitas de minha noiva e minha família. Mas recebi muitas ligações e mensagens no Face me mandando parabéns. É trabalhar mais pra continuar sendo assim.
Se você entrou na internet, deve ter visto que estava impedido no gol, né?
Pois é. Um parceiro me disse e eu perguntei se ele tava me zoando. Mas eu fui ver direito (umas 30 vezes) e percebi que ele tava certo. Eu acho o seguinte: que fui tão rápido no lance que o bandeirinha e o juizão acabaram se atrapalhando.
O triunfo veio, porém, o Bahia continua em situação complicada na tabela…
É verdade. A gente tem que trabalhar muito. Ver onde estão os erros e ir fundo pra consertar. No fim de semana a gente já tem um jogo difícil contra o Figueirense, fora de casa. Temos que buscar um ponto pelo menos. Jogar fechadinho e partir certo no contra-ataque.
Você ficou por três anos no pequeno Resende, do Rio de Janeiro. Mudou muita coisa com a vinda para o Bahia?
Demais. O Bahia é um time muito grande, que joga a Série A do Brasileiro. Sempre sonhei em ter uma oportunidade como essa e ainda cheguei e me adaptei muito rápido. Fiquei surpreso com a força que o clube tem, principalmente quando joga dentro de casa.
Houve três oportunidades de você se destacar no Campeonato Carioca e ir para um time grande. Por que demorou tanto para acontecer?
Eu sempre me destaquei no Resende, mas tudo tem a hora certa, né? O tempo de Deus. Sabia que uma hora o momento ia chegar e agora quero fazer o meu nome aqui no Bahia.”
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