O técnico Paulo Roberto Falcão deu sua entrevista coletiva de despedida do Bahia na tarde desta sexta-feira, no Fazendão. Durante quase 20 minutos, ainda contou com a ajuda de números e dados anotados em dois rascunhos, que eram consultados a todo instante.
Ouça o bate-papo completo na tarde desta sexta-feira aqui:
Confira alguns trechos:
“O calendário foi muito complicado para a gente. Se tivéssemos três pontos a mais, nós continuaríamos à frente do Bahia. Conversei com os jogadores e fiquei feliz, porque foi tocante para eles. A gente construiu algo de entendimento. Como ex-comandante deste clube, quero dizer para o torcedor que os jogadores sofrem como um torcedor, eles ficam extremamente preocupados com isso. Fiquei aqui por cinco meses e, nesse período, a gente conseguiu um título que é fundamental. Eu dizia para os jogadores que eles podiam ficar na história do clube e eu também pensava que poderia ficar. Tive a oportunidade de conquistar um título pelo Bahia, e me dá uma felicidade imensa porque eu estou na história do Bahia”.
“O que lamento é que o trabalho estava sendo muito bem feito, mas o futebol tem leis próprias. Tem que ganhar. Saio com isso. Acho que a gente poderia estar em uma situação bem mais confortável, o time iria encorpar mais, e a gente poderia ser a grande surpresa do Campeonato Brasileiro”.
Antes da coletiva de imprensa, o treinador pediu para conversar com os jogadores. O ex-treinador do Bahia se reuniu com os atletas por mais de meia hora. Após ter acompanhado o protesto de torcedores na entrada do Fazendão, Falcão disse que o time deveria ter saído pela porta da frente do aeroporto e se mostrou satisfeito porque parte dos torcedores gritou o seu nome.
“Sei que existem algumas pesquisas, e que estava batendo 65% contra a minha saída (a do ecbahia.com). Esse tipo de relação que eu tive foi que ajudou muito no distanciamento da minha família. Essa relação de carinho foi fundamental. Eu saio do Bahia extremamente fortalecido, gratificado, e com aquilo que eu me dispus a fazer quando aceitei o convite: deixar meu nome marcado na história do Bahia”.
“Vou continuar trabalhando como treinador e vou sempre lembrar o Bahia com muito carinho. Eu tive aqui cinco meses e meio de muita alegria”.
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