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Zagueiro do hepta enfrenta grave problema de saúde

Notícia
Historico
Publicada em 24 de julho de 2012 às 01:31 por Da Redação

De André Uzêda, para o jornal A Tarde desta segunda-feira:

Foto: Fernando Amorim/ Ag. A Tarde“ width=

`Roberto Conceição Argolo –-conhecido no mundo da bola pelo apelido de Eliberto-– sente saudade dos tempos de jogador. Foram dezoito anos dedicados ao esporte, desde a chegada ao dente de leite do Bahia, aos 12, até o derradeiro jogo final, já na casa dos 30, no CSA de Alagoas.

O corpo, aos 56, já não é mais o mesmo. As pernas bambas e uma incômoda e constante tontura impedem até que um eventual baba sirva de paliativo para saciar os anos nostálgicos. “Continuo vivendo o esporte. Só que agora apenas pela televisão”, conta o ex-zagueiro.

Seria confortável, ou até mero capricho, se o drama fosse apenas este. Mas não é. Desde 2009, Eliberto padece de um problema no rim esquerdo, consequência da diabetes e da alta pressão que o marcam cerrado há mais de uma década – tendo sofrido dois AVCs (Acidente Vascular Cerebral) em um intervalo de doze anos.

Eliberto faz três sessões de hemodiálise por semana (às terças, quintas e sábados) e recebe ajudas regulares dos amigos da AGAP (Associações de Garantia ao Atleta Profissional), por meio do presidente Sérgio Morais e do superintendente Hugo Aparecido.

“Eles dão muito apoio, mas agora preciso ir a São Paulo para ser tratado no Hospital do Rim. Meu médico diz que meu quadro pode ser reversível, mas é uma viagem cara e o meu plano de saúde (Planserv) não cobre lá”, revela.

Seus vencimentos, pouco mais de um salário mínimo e meio, da aposentadoria como funcionário público da Secretaria Municipal de Serviços Públicos (Sesp) – não conseguiu se aposentar como jogador de futebol – são insuficientes para cobrir todos os custos do tratamento.

Eliberto atualmente mora numa casa com a mulher, os três filhos e a sogra, no bairro do Pau Miúdo, em Salvador. “Seria bom ter ajuda dos meus amigos. Tive a chance fazer vários deles em muito tempo como jogador do Bahia. Cheguei aqui menino e passei pelo dente de leite, infanto, juvenil e finalmente fui para o profissional, aos 20 anos. Foram tempos maravilhosos”, relembra.

Relíquias – Entre os maiores objetos daqueles tempos áureos, guarda uma faixa do tricampeonato de juvenil pelo Bahia (1973, 74 e 75) e também da conquista do até hoje imbatível hepta, tendo participado dos campeonatos de 1978 e 1979, já como profissional.

“Era reserva de Sapatão e Zé Augusto. Dois ídolos. Sou parte daquela conquista histórica. Tenho muito orgulho disso”, afirma.

Eliberto sente saudade dos tempos de boleiro. Da convivência diária dos amigos Beijoca, do goleiro Ronaldo e dos hoje famosos Felipão (seu reserva no CSA) e Cristóvão (atualmente técnico do Vasco da Gama).

O rim caleja, mas o coração permanece intacto. “Tenho orgulho de tudo que vivi. Foram tempos maravilhosos”, repete.

Corrente a quem puder ajudar Eliberto:

O ex-jogador aceita doações para tentar custear seu tratamento. O número da conta, do Banco Bradesco, é 79195-4, agência 0235-6, em nome de Roberto Conceição Argolo.`

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