Confirmado no time titular para a partida contra o Cruzeiro, neste sábado, às 18h30, em Pituaçu, o jovem centroavante Rafael deu interessante entrevista coletiva nesta sexta, no Fazendão. E o que a torcida quer mesmo é bola na rede, “Gladiador” –seja com categoria ou de canela.
“Sei que não sou um jogador de muita qualidade, mas sei do meu potencial e sei também que posso ajudar o Bahia. Então vou procurar trabalhar dentro de minhas condições para auxiliar o grupo. Vou fazer o meu melhor, com luta e determinação para conseguir os triunfos dentro de campo”, disse.
Revelado pelas categorias de base do Bahia, Rafael ganhou destaque no ano passado, durante a disputa da Copa São Paulo, quando recebeu o apelido de Gladiador. Considerado um dos principais nomes da equipe baiana naquela competição, o atacante logo foi promovido ao grupo principal. No entanto, não teve muitas chances e acabou de volta ao time sub-23.
Só retornou ao grupo profissional no último mês de julho, com a chegada de Caio Júnior. Apesar de dolorido, Rafael reconhece que o tempo foi um aliado: ajudou no desenvolvimento da autocrítica.
“Acho que o passado serve apenas de aprendizado. Estou focado no meu presente e no futuro que tenho no Bahia. Creio que ganhei experiência desde que disputei a Copa São Paulo. Aprendi que tenho que reconhecer onde é meu ponto forte e onde é meu ponto fraco para melhorar meu rendimento”, afirmou.
Na última quarta, Rafael ganhou a primeira chance com Caio Júnior. O atacante atuou por 45 minutos contra a Portuguesa e agradou. Neste sábado, o “Gladiador” vive a expectativa da titularidade diante do Cruzeiro, oportunidade de ouro para mostrar que pode ser o jogador que faltava para recolocar o Bahia nos trilhos.
“Estou ansioso. O professor está me dando essa oportunidade. Estou bastante confiante. Espero retribuir em campo fazendo o meu melhor. A gente que acabou de subir tem que aproveitar essas chances que são dadas para ajudar o Bahia a sair dessa situação”.
O Bahia é dono do pior ataque do Campeonato Brasileiro: balançou as redes apenas 12 vezes em 15 jogos, média de 0,8 gol por partida.
“Essa marca é incômoda. Sabemos da qualidade de nosso ataque, e, com o tempo, isso vai melhorar. Minha função exige bastante presença de área, dividir com os zagueiros e balançar as redes. Acho que os gols surgem na hora certa, e espero que aconteçam contra o Cruzeiro”, completou.
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