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Técnico fala de novo, cita ética e entende torcida

Notícia
Historico
Publicada em 1 de setembro de 2012 às 02:11 por Da Redação

Enquanto na época de Falcão as entrevistas coletivas do técnico tricolor eram raras, sendo no máximo uma por semana, o novato Jorginho já falou com a imprensa pela terceira vez seguida em três dias à frente do clube. Confira tudo o que rolou no interessante bate-papo (sobretudo no final) neste início de noite de sexta-feira, após a atividade realizada em Pituaçu, palco do jogo contra o São Paulo, domingo, às 16 horas, pela 21ª rodada do Campeonato Brasileiro:

(a equipe deve ser praticamente mantida, ele deu razão ao baixo comparecimento de público nos jogos dentro de casa e, entre outras coisas, chegou a dar uma indireta a colegas do meio)

EXPECTATIVA PARA A PARTIDA
“Um bom jogo. Um time que vai tentar jogar para frente, tentar vencer, lutar para isso, se dedicar para isso, porque eu acho que é o mínimo que nós temos que fazer, porque o Bahia merece”.

COLETIVO SÓ ENTRE “RESERVAS” ERA PLANEJADO?
“Sempre tem conversa (com os jogadores). Tudo que acontece é conversado antes, isso aí é prática, isso aí é normal, mesmo porque eles têm que saber o que vai acontecer. Eles é que fazem o espetáculo, nós temos que fazer com que eles saibam de tudo”.

SOBRE O MOMENTO TRICOLOR
“Já começamos a mudar. A vontade e a dedicação deles foi fundamental para isso. E tenho certeza que eles estão entendendo isso, e vão lutar para que o Bahia realmente possa cada dia melhorar. Sempre lutar para que possam melhorar em todos os sentidos, para que o Bahia possa ser feliz”.

ESCALAÇÃO: MUDANÇA SÓ VOLTA DE LOMBA?
“Tem treino amanhã (sábado) ainda, amanhã é que nós vamos tomar totais decisões, mas talvez não mude muito, não. Mais ou menos é o que vinha, pelo menos foi o que jogou, e não tem muito o que fazer, mesmo porque ainda tem que conhecê-los bem mais profundamente para você ter uma ideia do que é melhor. O importante é que todos estão se dedicando para a melhora do Bahia, e para a melhora deles, porque a melhora deles é a melhora do Bahia”.

MOTIVO DO “DESCANSO” PARA OS “TITULARES”
“Aqui não se poupa ninguém, nós temos é um trabalho conversado com os fisiologistas, preparadores, para que todos possam treinar no momento certo. Hoje é um imprevisto porque nós não conhecemos todo mundo, tem alguns garotos da base que preciso conhecer, preciso saber, porque vão jogar, como eu disse, aqueles que nós acharmos que é o melhor para o Bahia, porque muitas vezes há um confronto, né, uns acham isso, outros acham outros. Se você for pôr todas as opiniões, você não consegue colocar 11, porque não vai bater, né. Então, nós temos que entender o que é melhor para o Bahia, o que eles nos mostram nos treinos, porque muitos só vão ter a condição de mostrar nos treinos, e aí nós temos que respeitar isso. E aí põe para jogar. Se não deu, são outros 500”.

RECADO PARA A TORCIDA, “AUSENTE” EM PITUAÇO
“Pra torcida? O que eu posso fazer? Eles têm razão, né. Não tá bem, né. Não adianta, né. Melhor nem vir do que ficar apupando os atletas. Não tá contente… Eu mesmo, quando não gosto de uma peça de teatro, eu não vou. Não adianta eu ir lá para xingar o cara. Não gostei, eu não vou. Realmente, é assim que tem que agir, é isso. Mas a nossa intenção é de sempre vencer, seja em casa ou fora. Muitas vezes é difícil, é impossível, porque o adversário não permite. Nós tivemos a felicidade de não permitir que o Santos jogasse contra nós. Agora temos que fazer com que o São Paulo também não consiga jogar. É fácil? Lógico que não. Difícil… Até porque o São Paulo provou ontem (quinta, goleada sobre o Botafogo) que tem um belíssimo time”.

PRETENDE MANTER TRÊS VOLANTES?
“O São Paulo ontem jogou igualzinho, por incrível que pareça, né… Em casa. Então, não é questão de três zagueiros, três volantes, cinco.. De repente, você põe cinco atacantes em campo, você fala que tem cinco atacantes em campo. Ótimo, mas você não consegue dar um chute a gol e ainda toma 4 ou 5. Então, o interessante é a forma de você jogar, o atleta acreditar que ele tem que marcar e agredir o adversário, não violentamente, mas agredir jogando, tentando empurrar o adversário para dentro do seu campo, não dar a chance deles tocarem a bola, a chance de um contra-ataque, e aí é indiferente de número de tática, se é 3-5-2, se é 4-4-2, se é 4-3-3, não importa isso”.
“O importante é que os atletas tenham essa ambição de querer vencer. E, para vencer, você precisa atacar. E, quando você errar, não deixar o adversário ter o contra-ataque. Para isso, você tem que estar bem posicionado. É difícil? Claro, nós temos agora… há pouco tempo, aconteceu um belíssimo jogo contra o Santos? Aconteceu. Vai acontecer de novo? Pode ser que demore um bom tempo, porque o Santos é um belo time. Então, nós sabemos que erramos. Nós tivemos muitos erros, mas muito erros mesmo. Com a vitória, talvez nego tenha encoberto, mas, para mim, não. Podíamos ter perdido por uns 3 ou 4. Então, nós temos que ter o pé no chão e sabemos disso. E por isso que digo que precisamos melhorar sempre”.

ESTREIA DA CAMISA LISTRADA
“Se o torcedor acredita, é bom para o torcedor. Tudo que é bom, vamos tentar fazer. Isso é que é o melhor. O que nos interessa é que o torcedor saia feliz, e nós vamos lutar para que isso aconteça.

EMPOLGAÇÃO PÓS-SANTOS?
“Olha, toda motivação ela é boa. O que ela não pode ser é uma satisfação maior do que você pode ter e virar uma coisa tipo `eu tô bem, aí para`. Não, não. Uma vitória como essa tem que nos obrigar a melhorar na próxima. Só assim nós ficamos satisfeitos. Senão, não adianta. e assim sucessivamente”.

EVOLUÇÃO DO SISTEMA OFENSIVO, QUE CHEGOU A SER O PIOR DO TORNEIO
“Eu não posso dizer o que faltava, porque eu não estava aqui, e aí seria muito antiético da minha parte, apesar que muitas vezes não têm ética, e eu também não ligo muito para isso. Eu acho que o que eu tenho que dizer eu digo na cara das pessoas, como as pessoas têm que dizer na minha cara”.
“Eu acho o seguinte: para você vencer, você tem que estar mais próximo ao gol. O atleta que não entra na área, não faz gol. Raramente, você consegue fazer gol de fora da área, ainda mais nós brasileiros que não somos treinados para isso, diferente da europa, né, que eles treinam muito essa qualidade técnica. E nós não temos, nós temos a habilidade. Então, nós temos que entender que, quando entra-se na área, tem mais chance de fazer gol. Nós exigimos que os nossos atletas tenham essa ambição de entrar na área pra terem mais chances de fazer o gol”.

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