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Chocolate no Rio acaba derrubando técnico do Vasco

Notícia
Historico
Publicada em 11 de setembro de 2012 às 00:38 por Da Redação

Cristóvão Borges não é mais o técnico do Vasco. Soteropolitano e ex-atleta do Bahia, o treinador anunciou seu pedido de demissão um dia depois da derrota por 4 a 0 para o Esquadrão de Aço, em São Januário. A decisão foi comunicada em entrevista coletiva no início da noite desta segunda-feira ao lado do presidente Roberto Dinamite e do diretor de futebol Daniel Freitas.

O auxiliar Gaúcho vai dirigir o time interinamente na partida contra o Palmeiras, nesta quarta-feira, pela 24ª rodada do Campeonato Brasileiro (e tomara que o Vasco se reabilite e ganhe).

Pressionado pela torcida frequentemente –e ainda mais por causa dos últimos resultados–, Cristóvão deixa o clube pouco depois de completar um ano no cargo. Assumiu o comando da equipe em 28 de agosto de 2011, quando Ricardo Gomes sofreu um AVC durante o clássico contra o Flamengo. Desde então, saltou do posto de auxiliar para o de técnico titular.

De acordo com o técnico, a possibilidade já vinha sendo amadurecida em outros momentos, mas foi decidida a partir da noite de domingo. Nos últimos oito jogos, o time conquistou apenas uma vitória. Ele revelou que chegou a telefonar para Gomes, que não aprovou a atitude, assim como sua família. Mas foi irredutível em sua posição.

“Tomei essa decisão sozinho, não tive ninguém que me apoiasse. Nem a minha família, nem o Ricardo (Gomes). Ele tem aquela tese dele de que quem está no dia a dia é que vai decidir. Conversamos bastante sobre tudo. Mas sou eu que estou vivendo esse momento, achei que essa era a hora mesmo. Como qualquer quebra de relação, é dolorida, machuca. Sei o quanto estou perdendo, mas é a melhor decisão para mim e para o crescimento do Vasco nesse momento”, disse Cristóvão, que manteve seu ar sereno, apesar da comoção.

Sob o comando de Cristóvão, o Vasco fechou o Campeonato Brasileiro do ano passado em segundo lugar, chegou à semifinal da Copa Sul-Americana e foi vice-campeão também da Taça Guanabara e Taça Rio. Além disso, quebrou um recorde ao se manter no G-4 por 48 rodadas consecutivas. Ele dirigiu a equipe em 78 partidas, com 41 vitórias,18 empates e 19 derrotas, um aproveitamento de 60,2% dos pontos disputados.

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