Com a tranqüilidade característica das entrevistas pós-jogo, o treinador Jorginho explicou que o time atuou dois tempos distintos, mas a entrada dos jogadores mais experientes deu consistência ao grupo no sofrido triunfo sobre a Ponte Preta.
“Pelo resultado valeu. Torcedor do Bahia merece show, mas hoje não foi possível. O primeiro tempo foi horrível. No intervalo disse a eles que teríamos que acreditar, porque estávamos assistindo a Ponte Preta jogar. No futebol tem pressão do início ao fim. Com o empurrão do torcedor, conseguimos o resultado”, disse.
Nenhum time consegue fazer dois tempos iguais. É muito difícil. É mudança de atleta por cartão, por contusão. Hoje tivemos muita dificuldade. Com todo respeito, estamos aqui para ajudar o Bahia, com a colaboração de todos e de nossos torcedores isso vai ser feito da melhor forma possível. É o resto do Brasil contra a Bahia. Você me pergunta se estou torcendo para o Vitória, estou. Quanto mais time na primeira divisão melhor para o Estado, disse comandante.
O técnico ainda explicou que os jogadores mais experientes representam muito para o clube, mesmo entrando apenas no decorrer da partida.
Não posso bater baba, como vocês falam aqui, porque tenho problema no meu quadril, mas pelo meu filho, fui jogar uma ola, e tinham garotos de 23, 24 anos. Quando os caras saíam, não dava para pegar. E hoje acontece isso. Muitas vezes o cara não sai jogando, mas vale. Ontem tive uma conversa com Kleberson e perguntei se ele tinha falado com o Romário, ele disse que sim. Veja a diferença. Quando é que um garoto iria estar de frente com um campeão mundial. É essa a diferença, falou.
Sobre a próxima partida, contra o Náutico, próximo domingo, em Pituaço, o treinador revelou que terá novamente que improvisar na ala direita. Tenho o Neto fora, o Madson machucado. Teremos que improvisar e temos o próprio Lucas que treinou muitíssimo bem, o Fabinho, o Diones que pode ir.
E aproveitou para elogiar a disponibilidade do camisa 5. E as pessoas ainda querem abrir a boca para falar do Fabinho. Ele pelo nome que tem poderia muito bem ficar fora. O Bahia só está aqui por causa de pessoas como ele. Existem muitos aqui, mas ele é um representante, valorizou.
Após ser questionado sobre o futuro, se permaneceria no clube para 2013, o treinador explicou que está feliz em Salvador, mas ainda não tem nada definido. Estou muito feliz com o povo baiano, com as pessoas e os dirigentes do Bahia, com os atletas. Tenho um respeito muito grande pela imprensa e sinto uma reciprocidade, respeito. Vai acontecer? Não posso te afirmar, o futuro a Deus pertence. Temos que ver o que é melhor para o Bahia.
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