A equipe ecbahia.com visitou as obras da Arena Fonte Nova nesta semana e pôde constatar a grandeza do estádio e sentir um pouco do que toda a população baiana vai vibrar com a reabertura do local que tantas glórias trouxe para a maioria da população, a torcida do Bahia. As obras seguem a todo vapor, já que a inauguração está prevista para o aniversário da cidade, no próximo dia 29 de março.
Foto: Marcelo Barreto / ecbahia.com
O gramado da Arena, que terá um sistema especial de drenagem e irrigação, será colocado no próximo dia 15 de janeiro. A grama é de origem brasileira, já está plantada no estado de Sergipe, e virá em um caminhão frigorífico para Salvador. O processo de maturação para uso do gramado dura 60 dias. Uma consultoria espanhola, que administra o gramado do Camp Nou está acompanhando tudo referente ao gramado.
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A Arena Fonte Nova será o primeiro estádio construído do “zero” a ficar pronto, lembrando que Castelão e Mineirão foram reformas e a Fonte foi demolida, teve seu terreno todo limpo e terraplanado, além de toda a construção desde a fundação até o gramado e cobertura em um período de 29 meses. O Mineirão teve sua reforma concluída em 30 meses.
O conceito de “multiuso” foi pensado em todo o projeto da arena, com detalhes que passam desapercebidos ao público em geral mas são de grande valia para organizadores de grandes eventos. Um exemplo é a estrutura para entrada de carretas no estádio, para que o tempo entre um grande show e um jogo, por exemplo, não seja tão longo como acontece em alguns estádios do eixo RJ-SP.
Como os vestiários estão em um nível acima do campo, a entrada dos jogadores será descendo para o campo, diferente do que estamos acostumados a ver em estádios mais antigos.
Foto: Marcelo Barreto / ecbahia.com
Serão 70 camarotes com capacidades padronizadas, 2100 business seats e três níveis de arquibancadas cobertas, todas com assento rebatido, totalizando uma capacidade de 50 mil pessoas. No lugar do antigo Balbininho, haverá um edifício garagem com capacidade para 1100 carros, além de 900 vagas na própria estrutura do estádio.
Dois restaurantes panorâmicos, com vista para o Dique do Tororó e para o campo, funcionarão independente de eventos na arena, provavelmente com um sistema de pacote para dias de evento, como já é comum na Europa.
Foto: Marcelo Barreto / ecbahia.com
A cobertura é sustentada por uma estrutura tensionada por cabos e treliças, que então é coberta com uma membrana impermeável tipo PTFE, auto-lavável e que diminui de 30% a 40% o consumo de aço. Esta foi a primeira vez no Brasil que este procedimento de engenharia foi realizado. Além disso, toda a água que cair sobre a cobertura será reaproveitada para os banheiros e para irrigação do gramado.
Foto: Marcelo Barreto / ecbahia.com
A obra está sendo conduzida por duas empresas baianas (OAS e Odebrecht) e 80% dos técnicos e engenheiros são baianos. A equipe ecbahia.com agradece ao Eng. Marcelo Ribeiro pela recepção e pelas explicações dadas sobre essa grande obra para os baianos e para a Nação.
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