Após fazer exames médicos e assinar contrato, o volante Toró (26), ex-Figueirense, foi anunciado na manhã desta sexta-feira no site oficial do clube. Com a chegada do atleta, o Bahia, pelo menos teoricamente, conclui a busca por substitutos para o ex-tricolor Fabinho, que não renovou e estuda propostas do Rio de Janeiro e São Paulo.
Depois de boa passagem pelo Flamengo entre 2006 e 2010, onde foi campeão carioca três vezes, ganhou uma Copa do Brasil e um Campeonato Brasileiro, Toró passou o ano de 2012 praticamente de férias dos gramados. Com passe preso ao Atlético-MG desde 2011, o volante foi emprestado ao Figueirense, mas devido a divergências com o treinador Hélio dos Anjos, foi aproveitado em apenas duas oportunidades. No fim do campeonato, o time catarinense acabou sendo rebaixado à segunda divisão.
Com contrato de um ano, Toró é o quarto a chegar para a temporada 2013. Antes vieram o goleiro Douglas, do Cruzeiro, o zagueiro Brinner, do Botafogo e o atacante Thuram, da Chapecoense.
AFASTAMENTOS
Além dos problemas com o treinador Hélio dos Anjos, em 2012, no Figueirense, Toró também não teve bom relacionamento com Cuca, em 2011, no Atlético-MG. Fiquei muito chateado com o que aconteceu no Atlético-MG, eu estava numa crescente e por algum motivo que não sei porque me afastou. Se Deus quiser, um dia ele vai escutar falar mais de mim como um Toró vitorioso, disse em entrevista ao globoesporte.com no início do ano passado.
Assim como Hélio dos Anjos, que justificou o afastamento do atleta no elenco inchado, Cuca também respondeu que o motivo foi o número grande de atletas no grupo.
“Às vezes agrada e o jogador entende, e outras vezes não entende como o Toró não está entendendo. Então não faço crítica nenhuma a ele, a medida que eu tinha de tomar, tomei. O resultado final mostra que foi uma medida correta. Quem entrou no lugar dele, hoje é praticamente um ídolo do Atlético, que foi o Pierre, disse Cuca na época.
PARCERIA
Carioca assim como Souza, Toró foi companheiro do Caveirão nos títulos que conquistou no Flamengo. O camisa 9 do Esquadrão aproveitou a coletiva desta quinta-feira para elogiar o amigo.
Sou suspeito de falar do Toró, pois nós fomos dois anos campeões cariocas no Flamengo. Ele jogando como titular do meu lado. É um jogador muito rápido, que marca muito bem e vai nos ajudar bastante.
PELÉ
Aos 16 anos, o volante Toró teve um dia de rei. Em 2004, o volante teve chance de representar o rei Pelé no filme “Pelé eterno”, Aníbal Massaini. Na ocasião Toró era jogador do Fluminense e aceitou o convite. Além de Toró, o restante do elenco do Flu também participou das filmagens.
Foi uma coisa rápida. Nem deu tempo de eu fazer laboratório. Chegaram e me disseram “faz isso e aquilo”. Eu conhecia o Pelé pelas histórias que meu pai contava, os lances que via na TV. A gravação foi num dia só. Mas das 9 da manhã até as 7 da noite. Tive que repetir bastante para chegar à perfeição, disse em entrevista.
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