Derrotado nas urnas nas eleições de 2010, o presidente do Bahia, Marcelo Guimarães Filho, voltou à Câmara de Deputados neste sábado (2). MGF (PMDB-BA), que ficou como 2º suplente no pleito, assumiu a vaga de João Carlos Bacelar (PR-BA), que pediu licença da casa.
Segundo informações da Folha de São Paulo, outros peemedebistas que estão licenciados devem voltar à Câmara apenas para participar da escolha do líder e do novo presidente da Casa. Ainda segundo a Folha, Guimarães Filho deve apoiar o carioca Eduardo Cunha.
Em 2010, Marcelo obteve 61.760 votos, mas não foi o suficiente para se re-eleger no cargo. O candidato do PMDB ficou na 40ª posição entre os candidatos mais votados. Sua coligação (PMDB/PTB/PMDB/PSC/PR/PRTB) só obteve oito cadeiras e Guimarães Filho foi o décimo colocado dela.
Recentemente, em janeiro deste ano, Marcelo Filho, em uma atitude no mínimo desrespeitosa, mandou um torcedor tomar no cú, ao ser questionado sobre a negociação do jogador Gabriel, então ídolo do Tricolor. Guimarães Filho justificou não ter sangue de barata e declarou que o fato era página virada.
BACELAR
Em junho do ano passado, João Carlos Bacelar teve que passar por verificação no Conselho de Ética da Câmara. O deputado foi acusado de nepotismo cruzado, utilização irregular de secretário parlamentar e negociação escusa entre parlamentar e servidor. Após análise do Conselho, o ofício foi arquivado.
Na ocasião, Bacelar negou as acusações e acusou a irmã dele, Lílian, autora das denúncias e com quem trava uma disputa judicial por herança, de querer atacar seu “capital político”.
Depois, em agosto de 2012, Bacelar foi novamente investigado pelo Conselho de Ética após denúncia do jornal O Globo de que comprava as emendas de outros parlamentares e aplicava em redutos eleitorais de seu interesse, em busca de apoio político. O processo foi arquivado em setembro.
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