O Bahia não terá partidas oficiais pelos próximos 33 dias, o que não quer dizer, no entanto, que a bola deixará de rolar no Fazendão. Nesta sexta-feira, o técnico Jorginho revelou que o Tricolor terá uma programação de jogos-treino durante o longo período de “férias” forçadas.
Uma vez na semana, os atletas do grupo tricolor estarão em campo para encarar um amistoso, método adotado para auxiliar na preparação do time para a segunda fase do Campeonato Baiano, que tem início no dia 20 de março.
“Foi feita uma reunião entre a comissão técnica e a diretoria do clube. Ficou decidido que toda sexta-feira teremos um jogo-treino. Sei que não é uma partida oficial. Não é a mesma intensidade. Vai ter muita coisa errada, até por estarmos muitos dias só treinando. Mas vai ajudar”, disse o técnico tricolor.
O primeiro jogo-treino da equipe deve ocorrer já na próxima semana. O adversário ainda não foi escolhido, mas, segundo o treinador, deve ser um time da capital baiana por questões de logística.
Além de dar ritmo aos jogadores, a realização de jogos-treino também servirá para que Jorginho observe alguns reforços em ação. Contratados recentemente, o goleiro Douglas Pires, os laterais Pablo e Magal, o volante Toró, o meia argentino Paulo Roberto Rosales e o atacante Obina ainda não conseguiram estrear pelo Tricolor. Com pouco tempo de clube, os atletas só tiveram a chance de mostrar trabalho durante os treinos realizados no Fazendão.
Os jogos-treino também têm como objetivo diversificar a variedade dos trabalhos realizados no Fazendão e ajudar os jogadores a esquecer da eliminação precoce na Copa do Nordeste. Segundo Jorginho, o elenco ainda está abatido por ficar fora da segunda fase da competição regional, mas é necessário superar a tristeza e se dedicar ao máximo para transformar o período sem jogos em algo positivo.
“O grupo ainda está muito triste. É uma decepção muito grande ficar todo esse tempo sem jogos. E nós sabemos que fomos os causadores disso. Estamos desapontados com nós mesmos. Brinco com eles que eles têm que passar na farmácia e comprar uma dose de paciência. Não tem outro jeito. Temos que ser extremamente profissionais. Isso é o que a gente sabe fazer e por isso temos que ter a maior responsabilidade possível. Estou tentando fazer com que os treinos não sejam repetitivos para não cair na mesmice. Até agora tudo tem dado certo. Eles ainda estão chateados, estão magoados, mas estão se empenhando”, concluiu.
Globoesporte.com (Adaptado)
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