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Samuel Celestino faz insinuações sobre a diretoria

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Historico
Publicada em 14 de maio de 2013 às 09:50 por Da Redação

Samuel Celestino, colunista do Jornal A Tarde, fez duras críticas ao presidente Marcelo Guimarães Filho em sua coluna no site Bahia Notícias. Intitulada de “O Bahia dos Infames”, o jornalista explica os motivos que levaram o Bahia a se transformar no que os torcedores chama de EC Guimarães. “A direção do Bahia não passa de uma dinastia provinciana, sem princípio nem métodos, talvez merecedora de adjetivos mais pesados que prefiro não citar”, explica.

Veja a coluna na íntegra:

“O que está a se passar com o E.C. Bahia não surpreende a ninguém ou, talvez, a poucos. O clube, de grandes tradições, tornou-se um aglomerado de jogadores medíocres, supostamente bem remunerados, ou com intermediários bem remunerados para trazer para o clube jogadores inqualificáveis.

A direção do Bahia não passa de uma dinastia provinciana, sem princípio nem métodos, talvez merecedora de adjetivos mais pesados que prefiro não citar. De pai para filho, numa sucessão que começou lá atrás, apoiada num conselho de medíocres.

Os resultados dos jogos do velho tricolor, antes de aço, é consequência de uma velhacaria que se assenhoreou do clube, a princípio imaginando ter acesso à política com os votos dos seus torcedores, hoje nem assim.

O atual presidente, de modos grosseiros, ocupa provisoriamente, na condição de suplente, uma vaga de deputado federal ofertada pelo PMDB a partir do afastamento do titular, João Carlos Bacelar. Envolvido num emaranhado de mal feitos, aconselharam a Bacelar solicitar licença do mandato para não ser cassado, porque provavelmente o seria. Deixou a vaga de lado e voou para a Califórnia a pretexto de “estudar inglês”.

O presidente, detestado pela torcida e por quem mais tenha o desprazer de conhecê-lo, juntou uma camarilha para, a partir desse agrupamento, destruir o Bahia, como está a fazer. As largas tradições que remontam a 1931, quando o clube foi fundado, estão hoje imersas no lamaçal produzido pelos incompetentes. Se princípios emoldurassem o presidente do clube e a sua diretoria, teriam todos renunciado para, em lugar, iniciar-se uma renovação total a partir de homens corretos que fariam um grupo sério, de modo a tentar o renascimento do velho tricolor.

A vergonha que os diretores atuais deveriam estar – mas cara para isso não têm – com os resultados escandalosos, com as derrotas abjetas, é incorporada pelos seus tristes torcedores. Este Bahia, o deles, é o da vergonha, dos incapazes, dos deletérios, enfim, dos infames.”

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