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Colunista critica intrusos e enumera falhas de MGF

Notícia
Historico
Publicada em 15 de julho de 2013 às 14:55 por Da Redação

De Felipe Santana, para o Bahia Notícias:

“O processo de intervenção no Esporte Clube Bahia não é mais novidade para ninguém. O advogado Carlos Rátis, nomeado pela justiça, foi o escolhido para assumir o posto de administrador da agremiação com um grande objetivo: organizar o quadro de sócios e logo em seguida convocar assembleia para realização de uma nova eleição para presidente. Sim, Felipe, e a novidade? Não sou ‘É o Tchan’, mas vá descendo pai. Vá descendo, mãe!

Pois bem. Neste final de semana observei que duas pessoas do alto escalão do futebol comentaram sobre a intervenção e demonstraram preocupação. Quem são eles? Andrés Sanches, ex-presidente do Corinthians, e o presidente do Atlético de Madri, Miguel Angel Gil. Volto a dizer que não defendo A, B ou C. Quero o bem do Esporte Clube Bahia. Mas, para os dois, que estão longe de saber o que se passa por aqui, vai um recado que costumamos usar em conversas informais. Quando surge alguém sem conhecimento do assunto ou não possui intimidade para participar da conversa: ‘Não se meta!’. Não vou ofender ninguém neste espaço. Quero apenas dizer que vocês dois, apesar do status e alto conhecimento sobre os bastidores do futebol, não devem saber o que acontecia por aqui. Ou, se sabiam, perderam oportunidade de ficar calados.

Marcelo Guimarães Filho, como já disse anteriormente, possui feitos à frente do clube. Mas não me venham falar do ônibus, por favor. Subir para elite foi mérito? Alguns acreditam que sim. Vejo como obrigação bem sucedida. Cito algumas coisas boas como os novos patrocínios (Netshoes, Magazine Luiz e possivelmente a Caixa); fornecedor de material esportivo (Nike); novo CT; título estadual após um longo jejum (outro ponto discutível); manutenção na elite por três anos e treinadores com excelentes currículos (Cristóvão Borges, René Simões, Falcão e Jorginho). Posso incluir na lista os números referentes à divisão de base. Muitas convocações e boas campanhas em grandes competições.

Creio que essas informações Andrés e Miguel já possuem. Será que esqueceram de apresentar aos dois o lado ruim da laranja?!?! Então, eu faço o serviço.

Eles souberam do não recolhimento do FGTS, um direito do atleta, que resultou na perda de garotos da base para o maior rival? Foram informados que os salários dos funcionários estão atrasados? Que a categoria de base, em algumas competições estaduais, não usava material do fornecedor oficial do clube (Nike)? Nunca é demais perguntar. Então, se não é, continuo. Sabiam que jogadores, ainda considerados promessas da base, tiveram parte dos direitos negociados para uma empresa sem transparência? Parcerias são aceitas. Desde que elas sejam divulgadas e tratadas com clareza. Andrés e Miguel estão cientes que o Bahia vendeu três bons jogadores sem informar os valores (Gabriel, Paulinho e Maranhão)?

Vou mais além. Eu duvido que eles foram informados que o Bahia concedia (parou com o retorno à Fonte Nova) cota de ingressos para repórteres quando atuava em Pituaçu. E passagens para setoristas de rádio (não são todos) em partidas fora de casa, eles sabiam que existe? Benefício, em relação aos ingressos, que também funcionava para uma torcida organizada quando o tricolor era visitante. Vou fazer outra pergunta. Nos clubes, Corinthians e Atlético de Madri, existiam funcionários no departamento de marketing sem formação para tal? Ou melhor, era graduado em outra área.

Só mais dois questionamentos, pode ser?! Quantas vezes eles mandaram o torcedor tomar naquele lugar pelas redes sociais? A última, prometo. Qual deles informou que vendeu um jogador, através de uma nota oficial, e após um portal provar que outra empresa teve participação na negociação, soltou outro comunicado, quase um ano depois, retificando o que ele (Bahia) mesmo havia anunciado? Apareceu uma dúvida de última hora. Aprovar o novo estatuto do clube em janeiro e, até o mês de julho, não registrar em cartório também é uma coisa legal? Poderíamos perguntar aos dois, Andrés e Miguel.

Então, sobre a gestão do atual presidente, existem muitas coisas a favor e contra. Como também teremos sobre o processo de intervenção. É ilusão achar que ela será perfeita ou resolverá todos os problemas. Mas não são vocês, ex-presidente do Corinthians e dirigente do Atlético Madri, que terão essa missão de falar com tanta propriedade do assunto. A preocupação deveria ser outra. Ajudar aos torcedores na tentativa de um clube mais justo e transparente, seja com MGF ou não.”

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