Nome mais forte em todas as pesquisas sobre eleições no Bahia há mais de cinco anos, Virgílio Elísio agora foi procurado por um veículo da imprensa nacional, o site do canal ESPN Brasil, para comentar a possibilidade de se candidatar ao pleito que se aproxima. O texto é de Marcus Alves:
`”Um minutinho, por favor”.
“Outro minutinho”.
E, assim, o diretor de competições da CBF, Virgílio Elísio, atende à reportagem na segunda, antes de encaminhar uma série de questões inerentes ao dia-a-dia de seu cargo e de uma viagem. Em meio a isso tudo, ele trata de um outro assunto em torno de seu futuro.
No próximo sábado, às 9h da manhã (de Brasília), na Arena Fonte Nova, em Salvador, será realizada a Assembleia Geral dos sócios do Bahia, um dos eventos mais aguardados no processo de democratização que o clube enfrenta desde o afastamento do ex-presidente Marcelo Guimarães Filho pela Justiça no último mês.
No contato com o ESPN.com.br, Virgílio Elísio se mostrava curioso sobre as definições ao redor do encontro em que se discutirá detalhes a respeito das próximas eleições presidenciais.
“Vou entrar no site do clube para checar o que foi divulgado pela manhã assim que acabar de falar contigo”, afirmou.
O interesse pelo que se passa no Bahia tem razão de ser. Não apenas pelo seu passado como presidente da federação baiana, mas também por ter mais uma vez o seu nome ventilado para o comando tricolor. Ele revela à reportagem ter em mãos uma pesquisa do jornal A Tarde que coloca o seu nome como o preferido da torcida para substituir Marcelo Guimarães.
“Nesse instante, admito a possibilidade. Teria que analisar até o momento limite da inscrição (para concorrer). Não estou formalizado, mas estou ouvindo amigos”, diz.
“Por enquanto, é só isso. Em outras ocasiões, não é a primeira vez, sempre alguém ligado ao clube ou torcedor lembrou meu nome. Segundo algumas pesquisas que me passaram, existe um desejo pela minha candidatura”, completa.
Prestigiado na CBF, ele trabalha na entidade desde 2001 e reluta em deixá-la antes de conhecer a fundo a situação da Bahia e ter uma melhor ideia sobre as suas chances na eleição da equipe.
“Não posso falar como candidato porque teria que avaliar. É um assunto que requer saber, primeiramente, se o processo seguirá. Não é uma situação política estável. E, segundo, se de fato o quadro sendo analisado me permite tomar uma decisão. Não tomaria uma decisão no escuro”, explica.
No recadastramento de sócios anunciado recentemente pelo interventor tricolor, o advogado Carlos Rátis, o diretor técnico da CBF foi um dos que regularizou os seus dados. Ele é associado do clube há mais de 40 anos. O retorno a Salvador seria bem-vindo, mas não é preponderante em seu futuro. “Na minha vida de engenheiro e posteriormente de executivo, tive uma série de desafios, morando em diversos lugares. Não teria nenhum impedimento de voltar a Salvador, mas também posso dar consultoria no Rio ou ir para São Paulo”, exemplifica.
Até o momento, já admitiram publicamente candidatura o empresário de atletas Antônio Tillemont e o engenheiro civil Rui Cordeiro.´
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