Entrevistado após o regenerativo desta segunda-feira, volante Rafael Miranda falou sobre o jogo de quinta, contra a Portuguesa e também justificou o longo período de jejum que vive o clube. Sem marcar gols desde o confronto contra o Flamengo, pela 10a rodada, o Tricolor caiu na tabela do brasileirão e precisa se reabilitar contra o Náutico, domingo.
Sobre a possibilidade de ser poupado contra a Lusa, quinta, pela Sul-Americana, Rafael disse que aceitará caso seja essa a decisão de Cristóvão, mas que deseja jogar.
Sempre preferimos estar jogando. Se eu puder e tiver condições físicas para jogar todas as partidas, prefiro sempre estar jogando. Agora se a preparação física, a fisiologia achar interessante poupar jogadores, e também para ter observação técnica do treinador para ver outros atletas, temos que acatar, disse.
Para o volante, o time tem jogado com uma filosofia de marcação forte e, quando encontra outra equipe que também marca bem, acaba tendo maiores dificuldades.
Credito os resultados ruins a outras situações, erros técnicos, muito menos táticos. Quando não rendemos o que o treinador espera, o esquema tático talvez não prevalece, mas não ficamos previsíveis não.
Temos uma filosofia de jogo de uma defesa muito bem armada, muito entrega e temos um pouco mais de dificuldade em adversários que vem defendendo mais. Mas isso é questão de detalhe. Acho que quando o primeiro gol sai, as coisas melhoram. Nestes últimos jogos não estamos fazendo gols, as coisas dificultam. E aí quando o tempo vai passando, principalmente dentro de casa, o nervosismo vai tomando conta, argumentou.
Questionado se o Náutico, seria, na teoria, um adversário mais fácil, o atleta negou.
Teoricamente. Mas no futebol não tem teoria. Não tem jogo fácil. O Inter nestes dias estava muito bem e foram jogar contra o Náutico e perderam por 3 a 0. O futebol brasileiro é muito disputado. Temos que encarar com seriedade. Temos que nos reabilitar, falou.
Miranda ainda foi perguntado sobre o quesito cartões. Se ele temeria perder a vaga ao sofrer punições. Mas o volante disse que não pensa nisso.
No jogo não tem como pensar nisso. Você só tá pensando na vitória, em poder jogar bem. No calor do jogo, tenho certeza que ninguém raciocina isso. Se você fizer bem sua função e o cartão for tático, o treinador avaliará. Cabe a ele decidir se volta ou não.
Leia Também
Torcida de Sampa já pode comprar ingressos para 5ª
Técnico da Lusa admite colocar reservas no Canindé
Começa venda de bilhete pra domingo, com “redução”
“Podíamos ter acreditado mais em nosso potencial”
Clique aqui e saiba tudo sobre o Brasileirão 2013
comentários
Aviso: Os comentários são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do ecbahia.com.
É vetada a inserção de comentários que violem a lei, a moral, os bons costumes ou direitos de terceiros.
O ecbahia.com poderá retirar, sem prévia notificação, comentários postados que não respeitem os critérios
impostos neste aviso ou que estejam fora do tema proposto.