Na manhã de hoje o atacante Obina falou para os microfones da sala de imprensa do Fazendão. Comentou sobre essa reta final do campeonato nacional e o momento complicado da equipe na competição, onde luta para fugir do rebaixamento. Na última sexta-feira, Cristóvão ressaltou em entrevista que Obina era uma liderança positiva dentro da equipe.
Veja abaixo a transcrição da entrevista e o seu áudio completo:
Sobre as últimas rodadas:
“Precisamos de três vitórias e um empate. Temos três jogos em casa. São jogos que temos de pensar que são os das nossas vidas. E fora de casa tentarmos fazer de tudo para conseguirmos pontos importantes…”
Sobre a experiência de já ter sido rebaixado em outro clube:
“Tenho muito mais vontade de evitar (a queda agora) que não é bom para ninguém.”
“Você volta para casa desesperado. Apesar de ter feito seu melhor, você sabe que deixa muita gente triste. E uma coisa que eu não gosto de fazer é deixar as pessoas tristes…”
“…logo no início do campeonato estávamos entre os seis primeiros. Então temos que nos apegar a essas coisas boas e tentarmos fazer o nosso melhor agora nesse momento difícil. É o momento de todos nos empenhamos para tirar o Bahia dessa situação e tenho certeza que grupo está unido.”
O que aconteceu depois do BAVI?
O que mais pensávamos era que a partir dali iríamos deslanchar
deixamos a desejar depois, deixamos de fazer principalmente o que fizemos no BAVI. Todo mundo tem total consciência disso, sabe que podemos dar um pouquinho mais. Colocar aquele jogo como exemplo. Acho que é esse o espírito.
Tem momentos que temos de entender também que tem equipes que são qualificadas como a equipe do Atlético Paranaense que enfrentamos aqui, mas é uma equipe que luta por Libertadores há várias rodadas atrás…
O que precisa melhorar para o time voltar a vencer?
A melhora tem que ser no todo. Sabemos que é preciso criar mais. Também lá na frente fazer mais gols e lá atrás evitar mais. É melhorar o todo.
A melhor arma é quando fazemos o primeiro gol, pois a gente chama o adversário e podemos criar um pouquinho mais.
E o psicológico. Essa situação abala emocionalmente?
Nessa situação entramos nas partidas com obrigação de vencer e esperamos que o torcedor vá nos apoiar. É o que a gente mais espera do torcedor nesse momento. O que pedimos e imploramos é que o torcedor jogue com a gente nesse momento, vá ao estádio. Se tem alguma mágoa com alguém nesse momento deixe de lado, pois é a vida do Bahia.
Temos que ter sabedoria. Saber que não podemos mais deslizar, e ter pensamentos positivos. E isso deve vir de fora, do incentivo do torcedor. Temos que ter um apoio moral para nos dá um gás maior para conseguir tirar o Bahia dessa situação.
Com uma semana de trabalho dá para ter um rendimento melhor?
Claro. O Cristóvão vai ter mais tempo para poder trabalhar a equipe e rever os erros das últimas derrotas…vamos ter tempo para trabalhar, tempo para melhorar nossa pontaria, nossa defesa. O meio de campo guarnecer mais a defesa e chegar mais no ataque para ajudar a fazermos os gols. Vai ser uma semana importante para tentarmos uma vitória contra o Grêmio
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