O presidente Fernando Schmidt concedeu entrevista e falou sobre a situação delicada do Bahia no Campeonato Brasileiro, onde corre risco de ser rebaixado para Série B. Desde que assumiu a presidência do tricolor, apenas um reforço foi apresentado pela nova diretoria: o meia Wangler, que estava no Caxias, jogando pela Série D. Schmidt explica o motivo.
“Nós dissemos, quando assumimos, que este ano de 2013 teríamos que implantar um programa de emergência, onde teríamos muitas limitações tanto pelo tempo da janela de transferência e a disputa de outros clubes como a falta de recursos para o fortalecimento do clube”, disse o dirigente na Bienal do Livro 2014, realizada no Centro de Convenções, em Salvador.
Porém, ele prometeu que em 2014 a perspectiva será maior e que, inclusive, há alguns jogadores em contato com o clube, esperando apenas a permanência do Esquadrão na Série A.
“Apresentar à torcida um time forte, competitivo, à altura das tradições do Esporte Clube Bahia, e vencedor. Nós não estamos esperando acabar o Campeonato Brasileiro de 2013 para começar fazer a pesquisa. Vários companheiros nossos, sob orientação do treinador Cristóvão Borges, estão se mexendo. Agora, só podemos anunciar os reforços quando o campeonato terminar até porque alguns contatos que estamos fazendo querem esperar a confirmação do Bahia na permanência da Série A”, salientou.
Neste ano, o Esquadrão foi eliminado na primeira fase da Copa do Nordeste, perdeu o Campeonato Baiano para o rival Vitória, foi eliminado da Copa do Brasil e Sul-Americana e ainda briga para não cair para a Segunda Divisão. O cartola acredita que o processo de intervenção ajudou o Bahia e, caso não tivesse ocorrido, o Tricolor poderia estar numa situação muito pior.
“Se não tivesse ocorrido a intervenção, novas eleições e mudança dos estatutos, talvez o Bahia não chegasse no final de 2013 disputando o campeonato como ainda está e vai sair vitorioso. É Bahia 2014 na Série A”, concluiu.
Metro1 (Adaptado)
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