Se depender de Marcelo Guimarães Filho, nem o judiciário e nem a torcida do Bahia terá descanso nos próximos dias. O ex-cartola voltou a atacar a Nação nesta sexta-feira através de uma medida cautelar ajuizada no Superior Tribunal de Justiça, em Brasília.
Ávido para tomar o poder da torcida, o filho de Marcelo Guimarães tenta novamente derrotar a democracia através de ações judiciais nos órgãos superiores do judiciário brasileiro. Desta vez a ação está a cargo do ministro Sidnei Agostinho Beneti, paulista e doutor em Direito Processual pela Faculdade de Direito da USP.
Os juízes do STJ estão em férias coletivas até o dia 31 de janeiro, mas o presidente ou seu substituto legal podem decidir pedidos de liminar em mandado de segurança, liminar em habeas corpus, liberdade provisória, sustação da ordem de prisão e demais medidas que reclamem urgência. A tentativa de MGF acontece no momento em que ele está às vésperas de ser denunciado pelo Ministério Público por supostos crimes na gestão do clube.
A ajuda dos torcedores é fundamental neste momento. Para expor sua opinião e contribuir para a continuação de um Bahia da torcida, envie e-mails e entre em contato com o STJ. Lembre-se, seja cortês evite comunicados agressivos.
Na primeira vez em que o caso foi pro órgão, os ministros receberam mais de 1.000 e-mails e, na época, isso foi importante para tomarem a decisão.
Presidência do STJ
Ministro Felix Fischer
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(61)3319-6405 e (61)3319-6750
Ministro Sidnei Agostinho Beneti
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(61)3319-7167, 3319-7168 e 3319-7169
FAX:(61)3319-7171
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FRACASSO EM AGOSTO
Graças as preces e ao trabalho da Nação, e também ao bom-senso do ministro Marco Buzzi, a primeira tentativa do ex-mandatário no Superior Tribunal de Justiça foi arquivada em agosto de 2013.
A notícia caiu como uma luva para a torcida que nervosa já ameaçava outras ações contra Marcelo Filho. Na época, a intervenção pôde seguir, assim como a temida auditoria foi autorizada e contratada e a Nação enfim se associou em massa ao bicampeão brasileiro.
No mês seguinte, o trabalho de fiscalização e análise do clube apontou crimes e rombo de R$ 83 milhões nos cofres do Tricolor. Os documentos mostraram evidências de que o time de maior torcida no norte-nordeste estava sendo mal-tratado.
Dentre os escândalos encontrados, foi descoberto que a Consultiva Consultoria & Projeto Econômico Financeiro LTDA, empresa que aparece como beneficiária de pagamentos feitos pelo Esporte Clube Bahia, é de propriedade da família do ex-presidente.
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