O Assessor pessoal do presidente do Esporte Clube Bahia, Sidônio Palmeira, deu uma entrevista ao vivo, agora pela manhã, à Rádio Metrópole FM. Ele respondeu às perguntas do apresentador José Eduardo, o Bocão, e de alguns torcedores que enviaram e-mails ou ligaram para a rádio.
Veja trechos da entrevista abaixo:
PRESIDENTE SCHMIDT RAINHA DA INGATERRA?
Inicialmente o assessor pediu respeito à figura do presidente, dizendo que é um homem que tem história no clube e, inclusive, foi quem obteve o Fazendão na sua gestão passada. Sidônio disse que não concordava com a opinião de Bocão sobre Schmidt ser uma espécie de Rainha da Inglaterra, não ter comando no clube, e que ele e o vice-presidente, Valton Pessoa, são quem dirigem o clube. Disse que quem dirige e decide no Bahia é Fernando Schmidt participando e presidindo todas as reuniões.
Indagado sobre fato do presidente não ter ido ao vestiário na derrota para o Galícia, Sidônio confirmou a informação, mas disse que em outras oportunidades o ele foi ao vestiário dar apoio ao grupo.
O entrevistador criticou a assessoria de imprensa do Tricolor dizendo que a imprensa baiana não está encontrando espaço para entrevistar Schmidt nem os outros dirigentes do clube. Reclamou também da resistência especial a seu programa. O Assessor Especial informou apenas que é do perfil de Schmidt não querer dar entrevistas, aparecer na imprensa. Bocão rebateu argumentando que como assessor do governo ele não tinha esse perfil. Sobre a resistência ao programa do entrevistador, Sidônio opinou que o torcedor tem resistência a seu programa por ele ter sido contra a democracia e intervenção no clube.
REUB
Informou que Reub Celestino não sairá da administração financeira do Bahia.
Sobre a declaração do filho de Reub, no fórum do ecbahia.com, a respeito de uma possível insatisfação do seu pai como dirigente do clube, o assessor disse somente que é comum ter divergência internas entre as diretorias dos clubes.
CASO SOUZA
Sidônio Palmeira disse que o Bahia não quis demitir Souza, quebrando o contrato unilateralmente, para que não houvesse uma dívida futura do clube em processos na Justiça. O clube negociou sua saída e vai pagar a dívida em várias prestações livrando-se, inclusive, de encargos trabalhistas. Informou que a saída do jogador é em atendimento ao desejo do torcedor e que para se concretizar falta apenas assinatura do jogador.
PARTICIPAÇÃO DE SIDÔNIO NO CLUBE
Informou que não aspira diretoria nem ter nenhum futuro na direção do Bahia. Seu papel é de apoio nas horas de dificuldade do clube e, caso veja que o clube já está organizado e vencedor, poderia até se desligar nesse momento. O entrevistador opinou que a vontade do assessor é de ir embora do clube.
No final, o entrevistador questionou o salário de 30 mil reais do presidente e foi informado pelo assessor que Fernando Schmidt até o momento não recebeu nenhum dinheiro do clube. Está trabalhando sem receber por opção.
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