No primeiro Ba x Vi do ano, marcado por muita disposição das duas equipes, mas pouca inspiração no setor de criação das jogadas, empate em 1 a 1. No primeiro tempo o Vitória foi superior e abriu o placar aos 31 minutos com Juan, aproveitando bate rebate na pequena área.
Na segunda etapa o Bahia empatou logo no primeiro minuto com Fahel, na base da garra. Após cobrança de escanteio, Marcão tentou de calcanhar e a bola dividida por Rafael Defendi e o volante tricolor foi parar no fundo do gol de Wilson.
Com a entrada de Wangler no intervalo no lugar de Uelliton, desfazendo o esquema com três volantes, o Tricolor melhorou seu desempenho ofensivo, mas a igualdade no placar ao final da partida acabou fazendo justiça ao fraco futebol praticado pelos dois times. Pouco mais de 19 mil torcedores compareceram ao Estádio de Pituaçu.
O JOGO
Como já era esperado, o técnico Marquinhos Santos, ameaçado de demissão, acabou apostando numa formação mais defensiva com três volantes: Fahel, Rafael Miranda e Uelliton, já que não pode contar com Pittoni, sem dúvida, o melhor jogador do meio campo tricolor. O jogo começou truncado e com poucos lances de emoção.
Foi o Vitória quem chegou com mais perigo no início. Na primeira tentativa a bola foi cruzada pelo lado direito para Dinei que não conseguiu alcançar. Depois foi a vez de Marquinhos tentar abrir o placar com um chute de fora da área, aos 15 minutos. Logo em seguida, o atacante da equipe rival cobrou bem uma falta para Rodrigo Defendi que de cabeça tentou surpreender o goleiro Marcelo Lomba.
A escolha do comandante tricolor por uma equipe mais defensiva se mostrou equivocada e o Bahia ficou mais uma vez refém da ligação direta para o campo de ataque, onde Marcão acabou isolado entre os zagueiros. As únicas chances criadas foram quando os laterais Madson e Guilherme Santos buscaram trocar passes com Rhayner e Maxi Bianccuchi, que jogaram abertos pelos lados do campo.
Já o Vitória aproveitou melhor a posse de bola principalmente no setor de meio campo, com Juan sendo responsável pela armação das jogadas. Foi justamente o número 10 do time de Canabrava que abriu o placar aos 31 minutos, após boa jogada de Marquinhos que deixou Titi caído no gramado. A bola alçada na área sobrou para Juan, que dividiu com Fahel e bateu no canto esquerdo de Lomba.
O Bahia quase consegue empatar em jogada individual de Rhayner aos 36 minuitos. O moicano tricolor driblou a zaga e bateu no canto para grande defesa do goleiro Wilson. Antes do final do primeiro tempo, foi a vez de Marcão tentar o empate, finalizando a boa jogada criada por Rafael Miranda e Maxi Bianccuchi para mais uma boa defesa do arqueiro rubro-negro. Na sequência do lance, o escanteio cobrado por Guilherme Santos foi desviado pelo centroavante tricolor, com a bola sobrando livre para a cabeceada de Titi que saiu por cima da trave.
TIME MAIS OFENSIVO
Com o resultado adverso, que custaria o seu emprego, o técnico Marquinhos Santos voltou dos vestiários com Wangler, autor do gol salvador diante do Conquista, no lugar de Uelliton, que fez uma estreia discreta. No primeiro lance, logo aos 40 segundos, o Bahia fez boa jogada pelo lado direito e a bola foi invertida para Guilherme Santos que chegou bem na linha de fundo, mas cruzou em cima da zaga que cortou para escanteio.
A cobrança do lateral tricolor terminou com a bola sendo tocada de calcanhar por Marcão, o zagueiro Rodrigo Defendi ainda tentou isolar mas foi travado por Fahel, com a bola indo morrer no fundo do gol. Empate e festa do lado da minoria presente nas arquibancadas do Estádio de Pituaçu.
O time tricolor se animou e tentou a virada aos 11 minutos, em contra-ataque puxado por Wangler que serviu bem Maxi Bianccuchi. O chute do argentino de perna esquerda saiu torto, desperdiçando uma boa oportunidade.
Na sequência o mesmo Maxi fez boa jogada pela ponta direita em cima de Rodrigo Defendi e cruzou rasteiro para Rhayner. O atacante furou a bola desviada de leve pela zaga rubro-negra, na melhor chance criada pelo Bahia no segundo tempo.
Marquinhos Santos ainda fez mais duas substituições, com Talisca entrando na vaga de Bianccuchi e Pará no lugar de Guilherme Santos, que não suportou o ritmo forte da partida. O Vitória não levou muito perigo ao gol de Marcelo Lomba, já que exagerou na tentativa de aproveitar o bom desempenho do centroavante Dinei nas jogadas aéreas.
O último lance de perigo foi criado pelo Bahia, com o avanço do garoto Pará que finalizou mal a boa jogada criada pelo lado esquerdo. O empate acabou fazendo justiça ao desempenho das duas equipes, que deixaram a desejar no primeiro clássico da temporada.
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