Gilson Kleina vai fazer a sua terceira partida, à frente do Bahia, no próximo domingo, contra o Atlético-PR, às 18h30, na Arena da Baixada. Ainda sem vencer, foram dois empates até o momento, o treinador vai tentando achar a melhor forma de montar a equipe com os jogadores que tem na mão.
Kleina admitiu que o tempo é curto para fazer experiências mas tem uma ideia do time que pode ser montado.
“A princípio manter os três volantes. Temos até outras ideias mas o tempo é curto. No início do ano, o Bahia foi formado para jogar no 4-2-3-1 e, para jogar assim, os jogadores de beirada têm que saber improvisar. No entanto, não temos atletas com esta característica. Quando você arma os três volantes, temos que dar mais liberdade ao meia. Se a gente entrar com Emanuel, acho que é valido. Ele é um dos poucos jogadores de criação que nós temos. É esse o mecanismo que estamos tentando implantar”, explicou o treinador.
Essa linha de três volantes deve ser formada por Fahel, Léo Gago e Rafael Miranda, com Emanuel Biancucchi armando as jogadas. O argentino vai ter mais uma chance no time já que Marcos Aurélio foi vetado por conta de dores no joelho.
“Não adianta estar com problema no joelho e ir para o jogo. Vai ter que reavaliar, fazer exame de imagem. Espero que não seja nada grave. Jogador que pode nos dar uma condição técnica muito grande. Ele está fazendo uma função que, de repente, penso em usar como um segunda atacante, não mais como um meia-atacante. Como meia-atacante, foi a posição onde ele mais rendeu, tanto no Atlético-PR, no Sport e no internacional. Mas, nessa posição, com o peso um pouco acima, ele vai ter dificuldade. A gente foi muito franco com o atleta. Tivemos uma conversa com ele. A gente quer que ele se restabeleça,” disse Kleina.
Na lateral-esquerda, Pará está de volta após sagrar-se campeão do Torneio de Cotif, em Valência, pela Seleção Brasileira Sub-19. No entanto o jovem atleta deve começar a partida no banco de reservas. “Já vi o Pará atuando pelo Bahia. É um jogador que me chamou a atenção. Assistimos a um jogo da Seleção olímpica em que ele como titular. Pará viaja hoje. Tem que ver como ele vai chegar, as condições dele. Jogador muito importante, em crescimento, mas a gente ainda vai se conhecer. A princípio, não pretendo mexer no Guilherme”
O jogo em Curitiba vai ser com os portões fechados, já que o Atlético-PR ainda cumpre suspensão por conta de uma confusão protagonizada por sua torcida. De acordo com Gilson Kleina, o jogo será tão difícil quanto uma partida que tivesse a presença dos torcedores.
“Já joguei com estádio assim e perde totalmente o clima. Tem até que falar para os jogadores no vestiário para eles não entrem naquele marasmo. O Atlético está fazendo seu dever dentro de casa e temos que encarar de igual pra igual”, finalizou Gilson Kleina.
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