De Marcus Alves, para o ESPN.com.br:
“”Novo Pelé”, Freddy Adu não durou mais do que sete meses no futebol brasileiro. Desde o fim de sua passagem em dezembro, já rodou pelo norueguês Stabaek, fez testes no holandês AZ Alkmaar e chegou recentemente ao sérvio Jagodina. Ele segue, ainda assim, ligado ao Bahia: no próximo dia 3 de setembro, será realizada na 36ª Vara do Trabalho de Salvador uma audiência em que a eterna promessa americana cobra do clube tricolor mais de R$ 500 mil.
O meia-atacante, que desembarcou no Fazendão numa troca envolvendo a ida do pentacampeão Kleberson para o Philadelphia Union, recebia R$ 100 mil mensais.
No processo a que o ESPN.com.br teve acesso, ele argumenta que, sem interesse na renovação de seu contrato, o Bahia deixou de pagar a partir de outubro. Ao deixar Salvador, carregou, então, uma dívida, que compreende, segundo a sua reclamação, três meses de salários, 13º proporcional e ainda férias proporcionais.
Ao todo, Adivis, como ficou conhecido entre os torcedores, recebeu, portanto, R$ 600 mil do Bahia para entrar em campo apenas sete vezes – duas pelo Brasileiro, dois pela Sul-Americana e outros três pelo Baiano.
Somados os minutos em que passou no gramado (130), cada um deles teria custado aos cofres tricolores R$ 4,6 mil.Ainda de acordo com a reclamação do escritório de advocacia de São Paulo contratado pelo atleta de 25 anos, não chegou a ser confeccionado ainda o termo de rescisão do contrato de trabalho e também não foram efetuados regularmente os recolhimentos referentes a FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).
Por fim, ele pede que o Bahia fique responsável por todas as despesas do processo.
Na capital baiana, Freddy Adu contou com o auxílio de Chiquinho de Assis, ex-técnico do Olaria e com passagem pela MLS (Major League Soccer), em sua adaptação. Ele chegou a Salvador acompanhado ainda por um colega português, mas não demorou para conseguir se virar no idioma – atuou antes no Benfica. Mais à vontade, se mudou posteriormente para a Praia do Flamengo, litoral norte, e passou a enfrentar sozinho o trânsito infernal da cidade.
“O Adu está feliz como um pinto no lixo”, dizia Chiquinho.
Não dá para dizer que o sentimento tenha sido esse ao fim de seu ciclo no Fazendão. Segundo o departamento jurídico tricolor, o Bahia já foi notificado e tentará um acordo com o atleta trazido na gestão anterior.”
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