A qualidade técnica do time é terrível, os jogadores não possuem mais controle psicológico e a “coragem” do treinador é uma coisa inexistente. Para completar, a arbitragem pode ser considerada uma das causas do último lugar no Campeonato Brasileiro.
Leia o texto do experiente jornalista Juca Kfouri, em que inclusive relembra a frase do presidente Fernando Schmidt sobre uma possível resposta da CBF aos avanços do Tricolor nas denúncias no futebol.
“Pênalti inexistente abre a virada do líder
Quando Rafael Miranda, aos 29 minutos de jogo, num raro contra-ataque do Bahia, abriu o placar no Mineirão, com 20.800 pagantes, juro que pensei: será como contra a Chapecoense. O Cruzeiro vira e goleia.
Até ali, Manoel já havia cabeceado uma bola na trave e Lucas Silva carimbado o travessão baianos num petardo em cobrança de falta.
Desnecessário dizer que a diferença entre o líder e o lanterna do Brasileirão é abissal.
Nem por isso se justificou o pênalti dado ao time mineiro, aos 4 minutos do segundo tempo, que Everton Ribeiro converteu para empatar e que ainda levou Titi e ser expulso de campo.
No começo da semana o presidente do clube baiano, Fernando Schmidt deu uma entrevista ao globo.com em que foi claríssimo: Nós temos a perseguição e o boicote externo comandado pela CBF, pela coragem que tivemos de denunciar os desmandos da CBF no futebol brasileiro e propor sua reformulação completamente. Nós temos que nos precaver com relação a isso. Ou você acha que as arbitragens do Esporte Clube Bahia não são escolhidas a dedo para prejudicar o Bahia? ( ) Recebi ameaça no sentido de que se não baixasse meu tom, quem iria sofrer era o Bahia, declarou o presidente tricolor.
Muito melhor e com 11 contra 10, não demorou para Ricardo Goulart fazer o gol da virada cruzeirense e manter os sete pontos que tem de dianteira sobre o vice-líder São Paulo.
Diferentemente do pênalti mal dado contra o Figueirense, que abriu a goleada do time azul no primeiro turno, também no Mineirão, de resto surrupiado em sete pontos em outros jogos, desta vez, sem dúvida, o erro do apitador foi decisivo, porque Ricardo Goulart se atirou ao sentir que foi tocado pelo zagueiro baiano, num lance em que a queda foi forçada.
E quem pagou o pato foi o time da Boa Terra, que ainda levou uma terceira bola na trave, chutada por Everton Ribeiro no fim do jogo.
Depois do apito final, o assoprador de apito ainda expulsou o baiano Fael.”
Para ler o texto no blog do jornalista, clique aqui.
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