O jornalista Samuel Celestino, sócio-diretor do portal Bahia Notícias e colunista do jornal A Tarde resolveu opinar sobre a corrida eleitoral tricolor que terá desfeixo no próximo dia 13 de dezembro.
Na coluna publicada no Bahia Notícias na tarde desta terça-feira, o jornalista que é irmão de Reub Celestino, ex-diretor financeiro do clube e atualmente candidato a Conselheiro pela chapa de Olavo Fonseca Filho, fala que o clube voltou aos tempos de Osório Vilas Boas, onde a política partidária reinava.
Celestino comentou sobre o que chamou de “mistura política curiosíssima” envolvendo as siglas PT e DEM e mencionou o publicitário Sidônio Palmeira, o prefeito ACM Neto e o empresário Antônio Carlos Magalhães Jr.
Para finalizar o texto, o colunista diz que esse retorno político é prejudicial ao clube. “A democracia tricolor pode tomar o caminho do brejo”, alerta.
Confira o texto na íntegra:
“Bastou um mandato da democracia tricolor. Foi o suficiente para que a política retornasse o E.C. Bahia, como aconteceu na época de Osório Vilas Boas, vereador e deputado; Paulo Maracajá, deputado diversas vezes e posteriormente guindado ao Tribunal de Contas; Marcelo Guimarães, pai e filho, que,supunha-se, ao ser derrubado, teria encerrado o ciclo da política no clube. Ambos, Marcelo e Marcelinho foram deputados.
Agora, surge uma mistura política curiosíssima. Envolve Sidônio Palmeira, ligado ao PT, mas não filiado, numa estranha pareceria com o DEM. Este partido é representado na luta pela presidência do clube por ACM Neto e Antônio Carlos Magalhães Jr. Em termos políticos, a mistura é, de fato, uma novidade que não seria capaz de se imaginar em outros tempos mais bicudos.
O grupo apresentou o repórter Marcelo Sant`ana, que integra o jornal Correio, que compõe o braço impresso da Rede Bahia. Marcelo vai representá-los na luta pela presidência do velho Bahia cansado de guerra. A novidade é interessante. Não somente porque a política volta com força total ao futebol baiano, como pela integração das legendas com um só objetivo, no caso, eleger um representante, permanecendo o grupo da retaguarda.
De certo modo, o retorno político ao futebol da forma que ora acontece é um susto. A democracia tricolor pode tomar o caminho do brejo. Será que a política ainda comanda o futebol baiano?”
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