As coisas tem sido difíceis para a torcida tricolor. Dentro de campo o time oscila e deixa a maior parte preocupada com o futuro do clube em 2016.
Dos torneios disputados, apenas o pequeno Baiano foi comemorado, mesmo assim sob duras penas após ser derrotado vergonhosamente para o Vitória da Conquista no primeiro jogo das finais.
Na Copa do Nordeste, queda feia para o Ceará, e na Copa do Brasil, eliminado pelo simples Paysandu. Isso para não falar no vexame no clássico contra o rival pela Série B.
Mas o que deixa a torcida de cabelo em pé não é só a gangorra dentro do gramado. O extra-campo também.
As arbitragens tem deitado e rolado em cima do bicampeão brasileiro. Falhas no clássico do Barradão, na Copa do Brasil frente ao Paysandu e constantemente na Série B — neste sábado foi um exemplo claro — e nada se vê a não ser promessas dos diretores de que atitudes serão tomadas.
E não é só isso. O Bahia parece ser o time brasileiro que mais tem jogos alterados em competições da CBF. Basta ver no site da entidade. É incrível como a agenda do Tricolor é flexível e na maioria das vezes desfavorável à torcida e aos rendimentos do clube.
O jogo contra o Mogi, em São Paulo, seria às 16 horas. A embaixada local inclusive já havia contactado uma empresa de ônibus para comparecer em peso na cidade do interior paulista. Mas mudou. O jogo passou para 21 horas e o retorno tornou-se impróprio para a maioria dos envolvidos. Frustração total.
As ações do clube presidido por Marcelo Sant`Ana fazem acreditar que o torcedor comum não é mais prioridade. Nesta sexta-feira foi comunicado que o jogo da 24ª rodada contra o Macaé não será mais no bom feriado do dia 7 de setembro e sim no dia 8, atrapalhando o que poderia ser uma boa renda.
Inclusive, não há preocupação em lotar a Fonte Nova. Desde o jogo contra o Boa Esporte que o torcedor não tem mais direito às promoções de compra antecipada de ingressos o que dificulta o orçamento.
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