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Grupo critica “mordaça” e questiona diretoria

Notícia
Historico
Publicada em 12 de setembro de 2015 às 10:28 por Da Redação

Mais antigo grupo político tricolor, a Associação Bahia Livre, que reúne conselheiros, sócios e torcedores do Esquadrão de Aço, divulgou nota na última quinta-feira, onde apresentou alguns questionamentos à diretoria do clube.

Criticando a “mordaça”, como classifica as atitudes da alta cúpula tricolor ao se manifestar contra as ações da torcida –como as vaias nas últimas partidas, na Fonte Nova–, a ABL questiona números e promessas da atual gestão.

Confira a nota na íntegra:

Balançamos e caímos. Nos levantamos e continuamos a balançar. O que há de errado?

Mesmo após a conquista do título Nacional de 88, torcedores que participavam do Movimento de Renovação do Bahia (MRB) levantaram-se e questionaram a Diretoria do Esporte Clube Bahia sobre os mandos e desmandos, rumos e o futuro do Tricolor.

Nós, da Associação Bahia Livre, doravante ABL, inspirados em tal gesto, trazemos dúvidas recorrentes da torcida à Diretoria atual, que mesmo com o colossal triunfo sobre o Macaé, não só merece mas deve continuar sendo consultada. Sabemos que as críticas não são bem-vindas, porém ninguém tirou o direito de perguntar. Ainda.

Houve redução da folha salarial, de 5 milhões na Série A, para 2,8 milhões após o duro rebaixamento. Isso é uma consequência natural, obrigação ou mérito?

Tal gestão aumentou a receita do clube de maneira expressiva, tendo em vista inflação e mudanças naturais do rebaixamento? Em quanto?

Existe satisfação por parte da torcida com o atual time e treinador? Caso sim, porque vaiam já que há qualidade no conjunto?

As 20 contratações de nível de Série C, devido à qualidade duvidosa, atendem às necessidades da equipe?

Por que o patrocínio casado com o rival, manobra anteriormente pela mídia jornalística criticada?

Por que o patrocínio máster é bem inferior ao do rival?

A respeito da associação cobrada por todos, continuamos com 7.000 sócios adimplentes? Existe uma metodologia para alcançar os 20.000 sócios? Essa é uma meta alcançável de fato ou somente de conversas e entrevistas?

Qual o custo mensal de Avancini? Há dedicação exclusiva?

E na Arena Fonte Nova, com suas humilhantes filas, houve melhorias, depois do teatro feito para renovação do contrato (que não foi assinado, ainda)?

Existe um esforço para que se venda o Fazendão e haja mudança do Futebol para a Cidade Tricolor (CT). Qual o motivo do abandono da CT?

E neste esforço para a venda do Fazendão, por que tanta pressa na mesma sendo que com a chegada do metrô a área tende a se valorizar ainda mais?

Colocar a base no fogo é política de valorização da mesma?

Houve valorização de Rômulo?

Por que somente 10% da multa de Bruno Paulista foram suficientes para a saída do mesmo?

Um problema crônico é o da queda de rendimento ao 2º tempo dos jogos. O condicionamento e preparação física estão mesmo bons?

E qual a razão dos sumiços do Presidente quando o time sofre uma derrota e seu reaparecimento de maneira desafiadora à inteligência do sócio e do torcedor quando, arduamente, alcança um triunfo?

Qual a verdade no relacionamento do Bahia com as torcidas organizadas? A doação de ingressos acabou mesmo?

Por que da bipolaridade com a torcida, que quando resolve cobrar um melhor desempenho do Clube à Diretoria Executiva, saindo da inércia, é taxada como raivosa ou desequilibrada?

Qual o resultado efetivo do tão alardeado Coach, já que após a sua chegada, por coincidência ou não, o time caiu drasticamente de rendimento?

Estas são dúvidas constantes na vida do torcedor, que por se sentir parte do Bahia cobra, mesmo com manobras para que o mesmo fique calado. Será mesmo que estamos na Primavera Tricolor? Se propagou que era “hora do torcedor ter voz”, mas quando o mesmo tem, é amordaçado, quiçá colocado com uma focinheira devido ao pensamento imprudente do presidente de raivosos e desequilibrados.

Deixamos esta lista para que o torcedor reflita sobre o que vem sendo alardeado e o que de fato existe, para que, novamente, não caiamos na história de que temos tudo, quando não temos nada, a exemplo o patrimônio, chamado de 0 a 100 milhões em manobra eleitoral, quando na verdade, no papel, não temos nada.

Associação Bahia Livre

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