Sampaio Corrêa: mais uma pedra no sapato do Bahia e de Sérgio Soares, na Fonte Nova.
Outro 1 a 1 desgostoso e mais uma oportunidade de se fixar no G-4 perdida.
Mas quem foi ao estádio na tarde deste sábado poderia até comemorar o resultado. O Bahia foi um time amador do 1 ao 11 e deixou-se dominar completamente pelo Sampaio Corrêa, do técnico Léo Condé.
Qualquer apostador mais racional após o final do primeiro tempo da partida colocaria todas as fichas num triunfo folgado do Sampaio.
Ajustado, marcando em cima e sobrando na frente, o time de São Luiz sobrou e fez o torcedor pedir por alterações já aos 30 minutos de jogo. “Pittoni, Pittoni, Pittoni!!!”, pediam das arquibancadas.
Foi quando Eduardo recebeu uma boa bola pela direita, foi pra cima do lateral esquerdo William Simões, deu dois cortes dentro da área e o adversário acabou tocando com a mão na bola. Pênalti! Kieza correu para bola e deslocou o goleiro com categoria. GOOOLLL!!!
Até o lance do gol, o time de Sérgio Soares não conseguia criar nada. Rômulo errou todos os passes e Eduardo, além do lance do pênalti, apareceu muito pouco. Sobrou para os esforçados Kieza e Roger ficarem presos na marcação maranhense.
Lá atrás foi sofrível. O Sampaio Corrêa brincou nas costas de Cicinho que era facilmente driblado. Só não abriram o placar por deslizes dos próprios atacantes.
Kieza, com uma indisposição estomacal, foi substituído logo aos 3 minutos do segundo tempo. Zé Roberto foi a campo. E dois minutos depois o Sampaio chegou ao empate.
Mais uma vez num lance amador da defesa, cruzamento na área, Douglas Pires defendeu mas não segurou e no bate rebate, Jheimy empurrou por cima e fez a bola entrar.
E aí foi uma agonia na Fonte Nova. O Sampaio foi pra cima e o Bahia ficou acuado. Soares resolveu colocar Souza no lugar de Rômulo, que fez péssima partida.
Depois foi a vez de Railan entrar no lugar de Cicinho, vaiado. E o camisa 2 foi mais efetivo que o Cicinho em todo o jogo. O lateral fez ultrapassagem, recebeu de Eduardo e cruzou. Na sobra Souza bateu firme. A bola desviou na zaga e foi para escanteio.
O Bahia passou a empurrar o adversário no campo defensivo. Mas a bola rodava de um lado para outro sem efetividade. Um time desolado, sem contundência e sem nenhuma esperança de que voltaria a marcar.
O Sampaio passou a apostar nos contra-ataques e teve até chances, mas também não teve pernas para virar. E foi só. Vaias na Fonte e gritos de “Adeus Sérgio”! “Vai embora, acabou!”, pediram.
Agora, o Tricolor terá uma semana para treinar. O próximo adversário é o Luverdense, sábado (26), no Passo das Emas, às 21 horas.
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