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Empresário abre o jogo e revela problemas internos

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Historico
Publicada em 13 de novembro de 2015 às 14:54 por Da Redação

Conhecido por não ter papas na línguas e se expressar bastante através das redes sociais, o empresário dos jogadores do Bahia, Maxi Bianucchi e Wilson Pittoni, apareceu novamente. Em entrevista ao site Varela Notícias, Régis Marques Chedid, revelou que o Tricolor sofre com problemas de vestiário e o porque de Pittoni estar fora dos planos do time.

Há três jogos sem vencer, duas derrotas e um empate, no Brasileiro da Série B, o Bahia está hoje na 7ª posição, com 55 pontos e chances remotas de acesso. Mas, de acordo com Régis Marques Chedid, essa má fase que o Tricolor está vivendo pode estar ligado com o clima do vestiário. Segundo o empresário, o treinador Charles não tem boa relação com metade dos jogadores.

“O Charles tem problema com todo mundo. O cara não fala com metade do time. Pergunta para qualquer jogador. O Bahia errou em colocar o Charles. Ele acha que é jogador ainda. Ele quer competir moralmente, vai à imprensa falar mal de jogador e isso jogador nenhum aceita. Contra o Botafogo ele falou que cinco jogadores não responderam como ele queria, ou seja, joga os atletas no paredão. Tanto é que coloquei no Twitter: ‘o novo Celso Roth’ [antigo técnico do Vasco, desafeto de Chedid]. Jogador não perdoa isso. Ele perdeu o grupo faz tempo”, disse ao Varela Notícias.

Em relação a Wilson Pittoni, Régis acredita que há uma retaliação por parte da diretoria do Bahia. O empresário disse que houve um problema na negociação da renovação de contrato do volante e, desde este acontecimento, o jogador foi deixado de lado.

“Tentamos acertar a negociação, não foi bem. Fizeram uma proposta igual, a gente não aceitou e nunca mais botaram ele para jogar e quem perde é o Bahia. Eu acho que é [o real motivo]. Eu falo com o Alexandre Farias, ele diz que não, que o time não está jogando bem. Depois que o Pittoni saiu o time perdeu o rumo. É a segunda vez. No ano passado foi a mesma coisa. O Pittoni jogou, foi campeão baiano, saiu do time e o time caiu. Aí volta, o time é campeão baiano, finalista da Copa do Nordeste, estava em terceiro lugar [na tabela da série B] e tiraram ele do time depois dessa negociação. Coincidentemente ou não… Como se a gente fosse obrigado a aceitar que ele assinasse pelo mesmo valor, ou seja, não tem nem cabimento. Eu tenho certeza que foi por isso”, explicou Régis Marques Chedid ao Varela Notícias.

Sobre a ida de Pittoni para o rival de Canabrava, Régis foi enfático. “Ah, eu só falo depois que acabar o campeonato. Eu também não sei porque o Vitória não me procurou, veio um intermediário. Ele vai fechar com a melhor proposta que vier. Uma que estiver de acordo com a realidade. A última palavra é dele [Pittoni], mas não existe proposta, não existe nada. Existe esse intermediário que disse que [o clube] só ia procurar a gente depois que o time garantisse o acesso”, finalizou.

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