O lateral-esquerdo e ídolo do Bahia, Ávine abriu o jogo. O jogador deu uma entrevista que foi ao ar hoje no programa Globo Esporte, da Rede Bahia, e contou os motivos do fracasso do Tricolor no Campeonato Brasileiro da Série B, relação com Charles Fabian e sobre o erro médico que o tirou dos gramados por 3 anos.
Três cirurgias no joelho. Este foi o resultado de um erro médico no lateral Ávine. Constatado, inicialmente, com uma lesão no menisco no joelho, Ávine passou pela primeira cirurgia em 2011 para a tirada da parte lesionada. No entanto, o jogador continuou sentindo dores, passou por novos exames e foi descoberto que a cirurgia foi feita na parte boa do menisco e não na que deveria ser retirada.
“Fiz a ressonância, levei a um médico particular e havia um pedaço do menisco lesionado lá. O médico disse que eu tinha que tirar o pedaço lesionado. Foi, tive que fazer a segunda para tirar o pedaço lesionado”, revelou ao repórter Sérgio Pinheiro, da TV Bahia.
Depois disso, o jogador teve que passar por uma nova cirurgia por conta de um constante inchaço no local. “Desde então sempre meu joelho inchava e tinha que fazer punção. Foi aí que Anderson Barros (ex-diretor do Bahia) me levou para São Paulo e foi detectado um problema de cartilagem. Fiz a terceira cirurgia para não bater osso como osso e essa cirurgia deu tudo certo.”
De volta aos gramados neste ano, Ávine participou de 6 jogos e teve boas atuações. No entanto, com a saída do treinador Sérgio Soares, o atleta não teve mais chances. Para o jogador, Charles, que assumiu o comando técnico, tinha algum tipo de problema com ele.
“Da minha parte, não. Com ele, não sei. Mas em m jogo em que todos os laterais estavam lesionados, e eu estava treinando bem ele, ele vai e leva um menino da base e não me leva nem para o banco de reservas. Alguma coisa ele tem comigo. Nem conversou comigo, nem falou nada. Botou o menino num fogo cruzado. Olha só o que deu. Isso foi no jogo contra o Santa Cruz”, disse Ávine ao Globo Esporte.
Mas, segundo Ávine, Charles não tinha problemas apenas com ele, e sim, como boa parte dos jogadores. “Tinha que ter trazido um treinador de nome, de peso para resolver o problema. Na minha opinião, Charles não tinha condição. Ele não tinha comando no grupo. Isso era nítido. A diretoria procurou alguns jogadores para saber a opinião de manter Charles ou não, e eles disseram que não era uma boa opção”
Sobre o presidente, o lateral-esquerdo acredita que Marcelo Sant´Ana ainda tem muito o que aprender como gestor. “Tem tudo para se tornar um grande presidente um dia. Mas ainda tem muito o que aprender, pela pouca idade. É um cara fantástico, honesto, fala na cara do jogador. Mas acho que faltou ser um presidente mais cascudo. Ele vai aprender.”
Com o contrato se encerrando no final deste ano, Ávine vive um clima de despedida do Bahia e se emocionou ao falar da Nação Tricolor. ” A torcida do Bahia sempre me apoiou. Desde quando cheguei muito novo, eu via os jogos na arquibancada e pensava: “Ainda vou jogar no time profissional e eles vão gritar o meu nome.” A torcida do Bahia é diferenciada. Por isso sempre honrei essa camisa, por causa da torcida. Sempre vou carregar no meu coração para onde eu for.”
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