Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia
O Bahia se destacou em 2018 com campanhas positivas em competições regionais, nacionais e na Sul-americana. Mas, também ganhou destaque positivamente fora das quatro linhas, com inúmeras ações em combate à discriminação racial no futebol.
Especialmente em novembro, o mês da consciência negra, o Bahia homenageou mais de 100 personalidades negras que se destacaram pelo Bahia ou para a sociedade, no passado e no presente.
As ações sociais premiaram o clube para sediar a quarta edição do Relatório Anual da Discriminação Racial no Futebol, na segunda-feira (17), às 17h30, na Arena Fonte Nova.
O Esquadrão foi escolhido pelo Observatório da Discriminação Racional no Futebol. Em 2017, por exemplo, a solenidade aconteceu no Ministério do Esporte, em Brasília. Em 2018, com destaque para o Bahia, o evento acontecerá na casa tricolor.
Além do presidente Guilherme Bellintani e representantes do Observatório, vão compor a mesa: o ex-zagueiro João Marcelo, campeão brasileiro pelo Bahia e alvo de racismo em 2018; a ouvidora-geral da Defensoria Pública do Estado, Vilma Reis; e a líder religiosa e ativista Makota Valdina.
“Utilizamos a força do esporte mais popular do Brasil para debater a discriminação racial e alertar que condutas preconceituosas e atitudes racistas nos estádios constituem sério retrocesso à democratização das relações sociais e à construção de uma sociedade mais igualitária”, explica Marcelo Carvalho, diretor executivo do Observatório.
A solenidade vai acontecer justamente no mesmo dia em que dirigentes do Bahia vão se reunir com 500 torcedores para discutir assuntos relevantes ao clube entre as temporadas de 2018 a 2019.
Conheça mais sobre o Observatório da Discriminação Racial no Futebol
Bahia atua com responsabilidade social
Além de ações voltadas à valorização de ídolos negros e personalidades históricas para o Brasil, como Zumbi dos Palmares, o Bahia também deu visibilidade à outras causas sociais ao longo de 2018.
Ações voltadas para destacar a luta dos povos indígenas, de pessoas com deficiência e de mães com filhos desaparecidos também foram feitas pelo clube.
O clube também visa trabalhar com responsabilidade social “dentro de casa”, na formação de atletas e cidadãos no Fazendão.
Em 2017, o Tricolor foi o primeiro a aderir o programa “Jogue Limpo, Jogue Bem”, parceria do Unicef com a Universidade do Futebol, que trata-se de um programa de responsabilidade social voltado para crianças e adolescentes atletas.
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