Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia
O meia Zé Rafael teve sua transferência concretizada para defender o Palmeiras a partir de janeiro de 2019. Prestes a disputar sua última partida com a camisa do Bahia, o jogador concedeu sua entrevista coletiva de despedida e agradeceu ao clube.
Em sua última entrevista na sala de imprensa do Fazendão, Zé Rafael avaliou sua passagem pelo Esquadrão como positiva após duas temporadas e 128 jogos – já contando com a partida de domingo.
“Minha avaliação é muito positiva. Cheguei aqui contestado por muita gente, ainda não tinha o reconhecimento que tenho hoje. Muita gente não sabia quem era o Zé Rafael, o que o Zé Rafael poderia render. Cheguei com os pés no chão, trabalhei sempre de maneira correta e dura para alcançar meus objetivos. Aos poucos fui ganhando meu espaço dentro do clube e dentro do grupo. Aconteceu de maneira rápida. Hoje vejo que foram dois anos muito regulares e que as coisas aconteceram de forma muito rápida”, falou o camisa 10.
Durante a entrevista, o lateral-esquerdo Léo deu uma de jornalista e perguntou ao meia como ele definiria o Bahia com uma palavra. Zé Rafael respondeu:
“Gratidão. Acho que essa palavra encaixa perfeitamente no Bahia e na minha vida. Tenho que agradecer ao Marcelo (Sant’Ana), dar os parabéns por essa trajetória, Vitor Ferraz e o presidente Bellintani, que fazem parte dessa continuidade. Principalmente a instituição Bahia, que fez uma aposta, em momento delicado da minha carreira, quando as coisas poderiam não ter dado certo. Serei eternamente grato ao Bahia por tudo o que me proporcionou. Que fez me tornar como atleta profissional, como ser humano. Saio com o coração partido. Essa hora de dar tchau, de se despedir, não é comigo. Mas meu agradecimento fica, a instituição, aos torcedores, que me deram força quando precisei. Minha família que esteve no meu lado sempre, me deram todo o suporte que precisei”.
Contratado pelo Bahia após se destacar pelo Londrina, ao longo da Série B de 2016, o meio-campista afirmou destacou o Esquadrão como uma “surpresa maravilhosa” em sua vida.
“Confesso que não imaginava. Nossa vida, a gente estava conversando, reserva algumas surpresas. O Bahia sem dúvida alguma foi uma dessas surpresas maravilhosas que a vida reservou pra mim. Quem diria que no ano seguinte daquele jogo aqui na Arena começaria uma história que ficou marcada na trajetória da minha vida. Tenho que agradecer muito a todos que acreditaram. O Vitor (Ferraz) faz parte disso, já estava no clube. Muito feliz de ter iniciado essa trajetória de 2017 até aqui. No ano seguinte aquele jogo que vencemos aqui na Fonte Nova”, avaliou.
Jogo de despedida
“O peso é até um pouco maior. Saber que você vai sair, querer mostrar mais uma vez, deixar a impressão de que tudo o que foi feito valeu a pena. Domingo eu espero estar em campo, em mais uma tarde iluminada, que a gente possa fazer uma grande partida, que possa sair realizado, feliz com mais um grande ano”.
Sai pela porta da frente
“Saio pela porta da frente. Com relação a perspectiva, ainda não virei a chavinha, como a gente diz no futebol. Ainda tenho esse último jogo domingo pelo Bahia. Acho que vai ser um grande jogo, espero fazer uma grande partida para, aí sim, fechar o ano, fechar o ciclo no Bahia e sair realmente com o pé direito. Aí sim, quando virar o ano, novos ares, uma nova casa. Começarei a pensar o que pode ser feito nos próximos anos”.
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