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Sant’Ana faz balanço de sua gestão e fala sobre expulsão de MGF

Notícia
Entrevista
Publicada em 28 de setembro de 2017 às 19:23 por Victor de Freitas

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Fonte: Divulgação/ECBahia

Nesta quinta-feira (28), o presidente Marcelo Sant’Ana concedeu entrevista à rádio Metrópole FM e comentou sobre assuntos ligados a sua gestão e respondeu questionamentos a cerca de antigos dirigentes do clube.

Dentre os assuntos abordados na entrevista, Sant’Ana avaliou sua gestão, citou pontos positivos e negativos dos três anos em que esteve à frente do Clube.

“(…) O trabalho do Bahia tem sido um trabalho de reconstrução. Chegamos ao clube com ônus e bônus. O Bahia estava na Série B, receita bruta de R$ 60 milhões. Ano passado tivemos receita de R$ 127 milhões. O Bahia nunca tinha passado da fase de grupos da Copa do Nordeste (após a volta do torneio em 2013). Em três anos o Bahia foi uma vez campeão, uma vez vice-campeão e outra foi terceiro colocado”, disse.

“Sobre qualidade de contratações, cometemos equívocos. Acredito que podemos melhorar, assimilar as críticas construtivas e buscar o engrandecimento do clube para ter cada vez mais alegrias. Reconheço que precisamos evoluir no futebol. Mas nesses três anos o Bahia conquistou um Baiano, uma Copa do Nordeste e um acesso. Se comparar com 12 anos, o Bahia teve mais conquistas em três anos do que em 12. A intervenção fez bem ao Bahia, haja visto a imagem e o valor de mercado, a credibilidade do clube. Se continuo ou não continuo, não me preocupo. Me preocupo que o Bahia dê alegrias”, acrescentou o presidente.

“O Bahia tem feito uma campanha abaixo do potencial no brasileiro, mas em apenas uma rodada esteve no Z-4. Foi pontual, assim como uma rodada foi líder. Não é nossa realidade na competição. Temos trabalhado para recuperar o clube que durante muito tempo foi mal administrado. O Bahia tem uma caminhada, uma linha de trabalho. Existem dificuldades, mas hoje disputamos a Série A. Conseguimos o acesso para a Série A. Espero que o Bahia, com apoio da torcida, que tem a 5ª melhor média de público do Brasileiro, consiga chegar onde nos merecemos”, avaliou.

“Estamos aquém do que desejamos, temos que melhorar bastante para ser o clube que a torcida merece, mas existem etapas. O Bahia tinha estrutura sucateada, não tinha patrimônio em seu nome, não tinha credibilidade no mercado. Tenho orgulho de ser presidente e dizer que somos bicampeões brasileiros. Mas não posso negar ônus de pagar 1,5 milhão por mês porque administrações passadas não pagavam salários. O sócio não pode perder no horizonte que o Bahia está em fase de reconstrução”.

EXPULSÃO DE MARCELO GUIMARÃES FILHO: “Cada um colhe o que planta”

“Decisão do conselho, nunca assinei documento para ser conselheiro. Não pretendo ser conselheiro em curto espaço de tempo. Exerço o cargo de presidente. Sou o 36º presidente do Bahia. Se o conselho julgou que um presidente deveria ser expulso, é um direito que a democracia dá ao conselho dentro de sua capacidade, autoridade. Posso estar errado, mas acho que sou o 36º presidente. O conselho se manifestou para expulsar um conselheiro. Tenho que respeitar. Não me cabe fazer julgamento. Não fui eu quem colocou o processo, quem julgou, ou quem pode recorrer. A mim cabe apenas acatar. Acredito muito em destino. Cada um colhe o que planta”.

DIFERENÇAS ENTRE SUA GESTÃO E A DE PAULO MARACAJÁ

“Eu sou uma pessoa dentro do clube, o Bahia não me pertence. O Bahia tem 290 funcionários. Maracajá contribuiu dentro de suas capacidades até 1994. Foram 15 anos como presidente em exercício. Teve erros e acertos. Participou de grupos políticos após sair do clube. Na vida política do Bahia tenho um caminho diferente. Sei reconhecer méritos e apontar defeitos. Enquanto presidente, tenho que falar o mínimo possível de outros presidentes, por respeito”.

VAI SER CANDIDATO?

“Ainda não resolvi. Tenho conversado com minha família, com a base política. Acredito que entre o dia 10 e o dia 20, seria período de internamente chegar a um consenso. Garanto que em outubro falo se sou candidato ou não. Não garanto um prazo, temos reunião amanhã no Conselho para definir o prazo eleitoral. Seria irresponsabilidade sair com posicionamento quando sequer tem calendário”.

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