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CBF deseja usar árbitro de vídeo, mas não há data para início

Notícia
Brasileiro
Publicada em 12 de abril de 2017 às 20:05 por Victor de Freitas

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Fonte: Reprodução/CBF TV

A inserção da tecnologia no futebol já é um fato nas principais competições do mundo. No último Mundial de Clubes, a novidade foi a estreia do recurso ‘árbitro de vídeo’, que vai ser adotado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

No entanto, apesar de a CBF já ter um plano definido para o início da utilização do novo recurso tecnológico nas competições nacionais, a começar pelo Brasileirão, ainda não há previsão para que o árbitro de vídeo comece a ser testado.

Atual presidente da Escola Nacional de Árbitros, o baiano Manoel Serapião Filho explicou que ainda há questões a serem resolvidas antes de fazer o uso do vídeo durante as partidas. Para o ex-árbitro, ainda é preciso aprimorar o recurso para que o jogo não perca dinâmica, assim como aconteceu na final do Mundial de Clubes.

“O árbitro de vídeo, no momento, no Brasil, ainda não temos previsão de iniciar. Primeiramente encaminhamos o projeto, que foi amplamente recepcionado, e o nosso projeto tem uma filosofia de não parar o jogo, impedir que o jogo perca sua dinâmica. Por isso, nós elaboramos um projeto limitado a quatro tipos de lances importantes que podem interferir num resultado da partida. Ou seja: gols ou não gols marcados, ou marcados irregularmente, pênaltis marcados ou não marcados, expulsões claras adotadas ou o contrário, injustamente adotadas, e a identificação equivocada de um jogador, que aí vai até pro cartão amarelo. O árbitro dá cartão amarelo para o número 6, e quando foi o número 5, o árbitro de vídeo, tendo a certeza, pode corrigir isso. O nosso projeto se baseia nesse conceito a que já me referi, de não paralisação. Ou seja: o árbitro de vídeo, tendo a imagem clara, e sendo um lance claro e indiscutível, e não de interpretação, comunica ao árbitro e o árbitro corrige o equívoco”, comentou Serapião, em entrevista ao programa Seleção SporTV.

Na Copa do Mundo de 2014, a FIFA estreou o recurso de chip na bola, auxiliado pelo uso de câmeras para ter certeza que a bola entrou, o que segue sendo usado desde então em grandes ligas da Europa. Já o árbitro de vídeo foi utilizado, por enquanto, apenas no Mundial de Clubes de 2016.

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