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Heptacampeonato baiano completa 37 anos; relembre a história

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História
Publicada em 28 de setembro de 2016 às 18:56 por Victor de Freitas

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Fonte: Divulgação

No dia 28 de setembro de 1979, o Bahia reafirmava sua superioridade dentro do cenário estadual, atropelando seus adversários locais e do interior do estado com a conquista do heptacampeonato baiano.

O sétimo troféu consecutivo de Campeonato Baiano foi levantado na Fonte Nova, perante a mais de 42 mil torcedores, contra o Vitória. A decisão foi vencida pelo Tricolor, por 1×0, deixando o rival como vice mais uma vez.

A sétima taça do famoso Hepta foi conquistada em um lance de sorte do atacante Fito, que acertou um chute de longa distância e contou com uma falha do arqueiro adversário. O título teve sabor especial para o atacante, que, ao lado de Sapatão e Baiaco, participou de todos os títulos da série de sete – entre 1973 e 1979.

Naqueles sete anos, o Esquadrão manteve uma fama de ser praticamente imbatível. Foram 228 jogos disputados, apenas nos sete estaduais, com 142 triunfos, 75 empates e 11 raras derrotas. Marcou incríveis 419 gols e sofreu apenas 102.

Números históricos que também merecem serem lembrados são as séries invicitas de 1977 e 78, quando ficou até 12 jogos sem levar um gol sequer. E, em 1975, o título foi conquistado de maneira invicta.

OS ÍDOLOS

Naquele período, o Esquadrão contava com diversos craques que faziam a alegria da nação azul, vermelha e branca com os títulos estaduais conquistados e campanhas de destaque também no cenário nacional.

Além do atacante Fito, do volante Baiaco e do zagueiro Sapatão – únicos que participaram de todos os sete títulos – outros também merecem o destaque da lembrança, como: Thyrso “Chiquitinha”, “Uri”-Jésum (o entortador de zagueiros), Washington Luís, Jorge Campos, Piolho, Mikey, Roberto Rebouças, Ronaldo Passos, Gilson Gênio, Zé Augusto, Douglas e vários outros.

Treinadores também merecem os devidos créditos pela sequência de títulos jamais igualada no futebol baiano, entre eles Evaristo de Macedo, que participou do Baiano de 73 e deu início à hegemonia tricolor. Os outros foram: Paulo Amaral (74), Orlando Fantoni (76), Carlos Froyner (77) e Zezé Moreyra (75, 78 e 79).

A FINAL DE 79

BAHIA 1×0 VITÓRIA
28 de setembro de 1979
Local – Fonte Nova
Público – 42.533 pagantes
Arbitragem – Arnaldo Cézar Coelho
Auxiliares – Arivaldo Magalhães e Paulo Celso Bandeira
Gol – Fito Neves, aos 24 do segundo tempo.
BAHIA – Luis Antonio, Toninho, Zé Augusto, Sapatão e Romero (Edmilson); Baiaco, Perez e Douglas; Botelho, Gilson Gênio (Fito) e Caio. Técnico – Zezé Moreira.

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