é goleada tricolor na internet
veículo informativo independente sobre o esporte clube bahia

Bahia cobra R$ 44 milhões a MGF por possíveis irregularidades

Notícia
Política
Publicada em 19 de julho de 2016 às 18:36 por Victor de Freitas

Mais um capítulo do caso entre o Esporte Clube Bahia e o ex-presidente Marcelo Guimarães Filho está acontecendo. A atual direção tricolor entrou com uma ação perante a justiça, no começo deste mês, cobrando um total de R$ 44.737.010,14.

De acordo com documento publicado pelo globoesporte.com, a ação imposta pelo Esquadrão cita diversas irregularidades do ex-presidente enquanto gestor do clube. Dentre os erros citados, estão a negociação que envolveu o Fazendão e a Cidade Tricolor, processos no Ministério do Trabalho contra a instituição, notas fiscais indevidamente emitidas e gastos não comprovados.

Em entrevista ao mesmo site, MGF afirmou que a ação feita pelo clube se dá em um momento oportuno e que tem como objetivo desviar o foco do time na Série B.

“Óbvio que é uma clara ação, como sempre aconteceu nestes três anos, de tirar o foco da gestão desastrosa que assumiu o clube desde que eu saí. Deixei o clube na Série A e colocaram na Série B. Essa gestão de Marcelo Sant’Ana é uma sequência de Schmidt (Fernando Schmidt, ex-presidente do Bahia). Marcelo foi candidato de Schmidt. Pegaram na Série A e estão prestes a levar para a Série C”.

Leia abaixo alguns trechos do texto apresentado pelo Bahia:

Sobre a negociação Fazendão x Cidade Tricolor:

“Não resta a menor sombra de dúvidas que o negócio jurídico firmado foi totalmente desvirtuado, gerando à época um prejuízo aos cofres do Clube de R$14.872.047,38 (quatorze milhões, oitocentos e setenta e dois mil e quarenta e sete reais e trinta e oito centavos), que devem ser atualizados para a presente data, conforme CLÁUSULA SEGUNDA, item “DAS ALTERAÇÕES”, itens 2.2 e 2.3, do aditivo de 2013, subscrito pelo réu.”

Sobre ações contra o clube no Ministério do Trabalho:

“Evidente que tais multas resultaram da atuação desidiosa do réu na condição de Presidente do Clube, que deixou de adotar providências mínimas a fim de fazer cumprir as obrigações trabalhistas inerentes à empresa, pelo que deve responder diretamente pelos prejuízos que causou ao Clube, devendo ser condenado a indenizar quanto aos valores acima identificados”.

Sobre notas eimitidas indevidamente e gastos não comprovados:

Foram encontrados cheques bancários com discriminação de empréstimo de terceiros, sem especificação; recibo com discriminação de adiantamento a terceiros referentes a “obra”, sem especificação da obra e do beneficiário; recibo de devolução de adiantamento a terceiros, sem especificação do beneficiário; cheque para o boy do financeiro do clube para sacar o valor de recibos sem especificação, e com previsão de pagamento a terceiros; comprovantes de depósitos bancários sem especificação de beneficiário; comprovante de depósito para o irmão do Réu (Marcos César de Medeiros Guimarães), que não detinha qualquer vínculo trabalhista ou estatutário com o Clube a justificar a transação

comentários

Aviso: Os comentários são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do ecbahia.com.
É vetada a inserção de comentários que violem a lei, a moral, os bons costumes ou direitos de terceiros.
O ecbahia.com poderá retirar, sem prévia notificação, comentários postados que não respeitem os critérios
impostos neste aviso ou que estejam fora do tema proposto.

enquete

Qual a posição que o Bahia mais precisa de reforços para 2025?
todas as enquetes