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Jurídico vence outro em caso “Jabá”; Ruy João defendeu narrador

Notícia
Historico
Publicada em 5 de maio de 2016 às 14:12 por Antonio Alvim

Nesta quarta-feira o clube alcançou um excelente triunfo nos tribunais. O recurso do narrador esportivo Fabrício Cunha, apontado como um dos radialistas que receberam passagens aéreas no período em que Marcelo Guimarães Filho esteve à frente do Bahia, foi julgado improcedente pela Terceira Turma Recursal do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia.

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Fonte: Divulgação/Rádio Sociedade

Fabrício, que na época estava na rádio Tudo FM, recebeu R$ 6.187,43 dos cofres do Esquadrão em passagens entre Salvador, Rio de Janeiro e São Paulo em 2012. O narrador já trabalhou em diversas rádios como Itapoan FM, Nova Salvador FM, Conquista FM, Santa Cruz AM, Bahiana AM. Em fevereiro deste ano narrou jogo entre Bahia e Santa Cruz pela Rádio Sociedade.

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Fonte: Divulgação/A Tarde

De acordo com a decisão da Turma Recursal, o recurso foi “negado pelos próprios fundamentos”. Na decisão em primeira instância a juíza Renata Mirtes Benzano de Cerqueira já havia afirmado que as passagens aéreas foram emitidas em nome de Fabrício e que a lista do Jabá, “embora tenha causado desconforto ao autor, divulgou uma informação absolutamente verdadeira, e não se demonstrou, nos autos, qualquer dever de sigilo por parte do Esporte Clube Bahia.”

A juíza ainda argumentou: “Se o próprio autor afirma que atuava apenas como narrador esportivo, estando fora das suas atividades a emissão de opinião, não deveria se sentir atingido pelas declarações dos acionados posto que dirigidas àqueles que supostamente “…recebiam dinheiro para falar bem do Bahia…”.

Além de Fabrício Cunha, os radialistas Salomão Batista, Jailson Baraúna, Dito Lopes e Paulo Cerqueira já tinham sido derrotados. Os processos de Dito e Paulo já transitaram em julgado e não cabem recurso. Já Salomão e Jailson estão aguardando julgamento em 2ª instância.

No caso de Cunha o valor da causa, segundo o Projudi – Sistema de consultas processuais, era de R$ 28.960,00. A defesa do radialista foi realizada pelo advogado Ruy João, o mesmo que também é Procurador Geral do TJD-BA e se posicionou a favor do Vitória-BA no imbróglio relacionado à contratação do zagueiro Vitor Ramos.

CASO JABÁ

De acordo com o levantamento da diretoria realizado em 2014, R$ 865.037,73 se esvaíram dos cofres do clube para financiar gastos com terceiros, dentre viagens e pagamentos de serviços a pessoas não envolvidas diretamente com o Esquadrão, no período em que MGF esteve no Tricolor.

Deste valor, R$ 486.894,82 foram gastos com serviços de publicidade em programas esportivos e afins. Outros R$ 378.142,91 foram pagos em passagens aéreas para radialistas, jornalistas e parentes do ex-gestor. Segundo o clube, não houve comprovações de que os serviços foram de fato prestados.

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