Cláudio Prates fez o segundo e último jogo como treinador interino do Bahia, antes de Mano Menezes assumir efetivamente o cargo a partir de sexta-feira (11).
Após o empate com o Inter, no último domingo, o Bahia perdeu por 2 a 0 para o Grêmio, nesta quinta, sob o comando do auxiliar técnico da comissão fixa do clube.
Em entrevista após o revés sofrido em Pituaçu, Prates lamentou as chances desperdiçadas pelo Bahia ao longo dos 90 minutos – sobretudo antes do gol sofrido no primeiro tempo.
“Conseguimos controlar bem o Grêmio, um time de mais de posse de bola, em vez de agredir, como o Inter. Sabíamos que deveríamos, principalmente, sair na frente no placar para conseguir ter o controle. Infelizmente, isso aconteceu, a gente sofreu o primeiro gol, já tendo perdido várias chances, acima de tudo com finalizações, que, infelizmente, hoje não estávamos no melhor dia. Acabamos caindo de produção, até finalizar o primeiro tempo. Isso foi predominante no score e, depois, até na busca no segundo tempo, até a expulsão do Gregore, que dificultou muito mais o jogo”, falou o profissional.
Prates afirmou ter visto um desempenho semelhante ao mostrado na partida contra o Inter, mas somente até levar o primeiro gol. Em desvantagem no placar, a equipe sofreu uma queda brusca de rendimento e viu o adversário tomar conta da posse de bola.
Com isso, o auxiliar afirma que a lição positiva que pode ser tirada desta derrota é justamente o início de jogo promissor.
“No término, eu concordo, mas, no começo do jogo, a gente mostrou o que fez contra o Inter, personalidade, imposição, mesmo modelo de jogo que aplicamos lá. O que levamos do jogo é isso, os belos 25, 30 minutos do primeiro tempo”.
Para Cláudio Prates, o elenco será entregue a Mano Menzes com confiança para a retomada dos triunfos.
“Que a gente comece amanhã, com Mano Menezes, mostrando que temos confiança nos jogadores, que são capazes de mudar um quadro, que realmente agora é irregular. A gente precisa. Houve uma cobrança interna muito grande dos atletas, mas todos nós somos sabedores. Todo mundo está trabalhando muito e vai trabalhar muito mais agora, porque, acima de tudo, o sarrafo de cobrança aumentou. Precisamos nos cobrar mais. Nós, da comissão técnica, trabalhar mais. Porque aí vamos entrar num caminho certo. Prefiro sempre pensar no bom momento, se a gente tivesse feito as primeiras chances de gol, o jogo poderia ter mudado. O futebol é assim. Às vezes, as opções dão certo. E tem outras em que a gente sofre um pouquinho. E hoje a gente sofreu mais”.
O Bahia volta a campo no domingo (13), em Pituaçu, contra o Atlético-GO.
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